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27.5.09

O editor de redes sociais

Os caminhos do ciberjornalismo cruzam-se, cada vez mais, com os das redes sociais, que conhecem hoje uma expansão acelerada. No caso do Twitter, dir-se-ia mesmo exagerada. Sinal evidente deste cruzamento chega-nos do New York Times.

O diário nova-iorquino decidiu criar um novo cargo, o de editor de "social media". Jennifer Preston será a estreante. Que faz um editor de redes sociais?: «It’s someone who concentrates full-time on expanding the use of social media networks and publishing platforms to improve New York Times journalism and deliver it to readers.»

Jennifer vai trabalhar de perto com editores, repórteres, bloguistas e outros de modo a potenciar o uso de ferramentas sociais para encontrar fontes, identificar tendências e recolher informações. Mais importante, espera-se que ela ajude o jornal a envolver uma audiência que anda espalhada pelos Twitter, Facebook, Youtube, Flickr, Digg, entre outros.

A ideia, como é fácil de ver, não é nada má. Dito de outro modo: em tempos de crise, a necessidade aguça o engenho.

26.10.08

NYTimes com vídeo de alta definição

A saúde financeira do New York Times não é a melhor, o negócio online também não ajuda muito, mas, como bem refere Erick Schonfeld, pelo menos continua em frente, ao contrário de muitos outros, que paralisam face o mar de incertezas quanto ao futuro em que se encontram mergulhados.

O NYTimes.com acaba de redesenhar a sua página de vídeo, que agora funciona numa nova plataforma, da empresa Brightcove, com a qual alguns jornais europeus também trabalham. Além disso, o jornal prepara-se para apostar no vídeo de alta definição.

A ler:
The NYTimes.com Prepares For HD Video

24.9.08

NYT junta o seu povo no TimesPeople

Também o New York Times resolveu criar a sua rede social. Ontem, inaugurou o TimesPeople.

Trata-se de um novo serviço, de acesso livre, que permite, entre outras coisas, saber das actividades de outros utilizadores do TimesPeople através de uma actualização de feeds RSS (tipo Facebook), comentar, debater, recomendar, partilhar, criticar e classificar.

Dito pelo próprio jornal: «TimesPeople is a new way to discover what other readers find interesting on NYTimes.com — and to make recommendations of your own. With TimesPeople, you can share articles, videos, slideshows, blog posts, reader comments, and ratings and reviews of movies, restaurants and hotels.». No fundo, o Times mais não faz que aplicar o modelo das grandes redes sociais.

Marc Frons (cujo cargo tem este estrondoso título: chief technology officer of digital operations) explica: «Criámos o TimesPeople como uma comunidade construída à volta da ideia da partilha de notícias e de informação, permitindo aos nossos leitores ligarem-se a outros leitores com interesses semelhantes.»


A ler:
Rede social "protegida" no WSJ.com
O New York Times no Travessias Digitais

6.6.08

O New York Times é móvel

Michael Zimbalist, chefe do departamento de Investigação & Desenvolvimento da empresa proprietária do New York Times, falou à Beet.Tv sobre a aposta decidida do jornal em tudo o que é móvel, área em que as visitas têm vindo a disparar.

Zimbalist mostra-se especialmente interessado nas dinâmicas que se podem estabelecer entre o móvel e o jornal impresso, que poderá tornar-se numa espécie de digest de todo o tipo de conteúdos digitais disponíveis.

Passo ainda mais arrojado: o New York Times já está trabalhar na adaptação do jornal à chamada Web semântica sonhada por Berners-Lee. A ideia é produzir cada vez mais "conteúdo inteligente", enriquecido com todo o tipo de metadados (fotográficos, geográficos, etc.).

28.11.07

NYT: credenciais jornalísticas e aptidões técnicas

Fiona Spruill, editora da edição Web do New York Times, tem estado a responder a perguntas dos leitores num espaço próprio criado para o efeito, o "Talk to the Newsroom".

A uma pergunta, relacionada com as aptidões necessárias para trabalhar numa redacção digital como a do diário nova-iorquino, Spruill respondeu que são exigidas sólidas credenciais jornalísticas e fortes aptidões técnicas:

«Our Web newsroom is closely integrated with the print newsroom, so I am looking for people who can flourish in both worlds and who I could see fitting into many different jobs at The Times. Among other things, producers are responsible for packaging the news online and for creating original multimedia. As a result, they need to have solid journalism credentials and strong technical skills.

On the technical side, we want people to walk in the door with a proficiency in Photoshop, HTML and blogging software, and an understanding of Web publishing systems. Experience in the production of multimedia — including the use of audio and video editing tools — is strongly desirable. For our more specialized multimedia positions, we expect to see an extensive knowledge of Flash and an understanding of how to integrate databases into multimedia presentations.»

A redacção digital do New York Times tem 60 produtores e editores, que asseguram a publicação de forma ininterrupta, 24 sobre 24 horas.

23.11.07

New York Times também converge

O New York Times também entrou na onda da convergência. Acaba de estrear um novo edifício, desenhado pelo famoso arquitecto Renzo Piano, onde trabalharão juntas as redacções tradicional e digital (até agora funcionavam em edifícios separados).

A propósito desta mudança, o diário nova-iorquino produziu um vídeo que nos permite ver e entrar no novo mundo, convergente e integrado, do Times. Os editores Jim Roberts e Jon Landman explicam as vantagens de jornalistas e ciberjornalistas partilharem o mesmo espaço:

22.11.07

Ciberjornais mais simples

A homepage do MSNBC, recentemente redesenhada, está bastante agradável. A par de outras, esta mudança dá-nos a ver pelo menos três tendências em subida no grafismo dos ciberjornais: simplificação, aligeiramento e horizontalização dos conteúdos dispostos nas páginas.

Por contraste, podemos ver, por exemplo, a homepage do New York Times, ainda muito marcada pelo grafismo da versão em papel, vertical (cinco colunas) e com uma mancha de títulos e entradas bastante compacta.

24.10.07

JPN experimenta infografia digital

Tal como acontece com a reportagem multimédia, a infografia digital, considerada por alguns autores como um novo género jornalístico, está ainda por explorar nos principais ciberjornais portugueses.

A infografia digital tem, em termos narrativos, um potencial enorme. Isso mesmo nos têm mostrado El País, o El Mundo, o New York Times, entre outros.

Mas nem só entre os grandes se fazem experiências neste novo território. No JPN, o portal do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, foi criada uma pequena equipa multidisciplinar com o objectivo de produzir trabalhos nesta área. A primeira infografia digital (multimédia, em Flash) mostra como funciona a técnica que venceu o Nobel da Medicina.

18.9.07

New York Times todo de borla

Mais um passo importante na tendência de tornar completamente gratuito o acesso a todos os conteúdos dos ciberjornais: como já era esperado há algum tempo, o The New York Times deixou, hoje, de cobrar pelo acesso aos textos dos colunistas e a material de arquivo.

Outra novidade, desta vez relacionada com a "interactividade" com os leitores: o Times publicou a sua primeira vídeo-carta ao director. Foi produzida por um realizador de cinema, Charles Ferguson, a propósito de um artigo de opinião, publicado oito dias, de Paul Bremer, sobre o controverso tema do Iraque. A vídeo-carta dura 10 minutos e, para carta ao director, está, no mínimo, muito profissional.


A ler:
Conteúdos pagos: fim à vista?

8.8.07

Conteúdos pagos: fim à vista?

Um dos maiores calcanhares de Aquiles dos ciberjornais continua a ser o do financiamento. Em Portugal, o subfinanciamento ajuda a explicar, em boa parte, o estado meio vegetativo dos media noticiosos online.

Neste contexto, cobrar pelo acesso a conteúdos sempre foi um tema controverso. Pois bem, mais controvérsia vem a caminho.

O New York Times pode estar prestes a tornar grátis o seu serviço "premium" TimesSelect. E correm rumores de que Murdoch, o magnata dos media que comprou o Wall Street Journal, se prepara para tornar completamente gratuito o acesso ao WST.com.

A questão regressa em força: faz sentido cobrar pelo acesso às notícias num meio "sobreinformado" como a Web?

Steve Yelvington, referindo-se ao panorama da imprensa nos EUA, acha que não: «In the old world, where information was scarce, connectivity was scarce, and entertainment was limited, newspapers could charge for content. But for years the content pricing has eroded to nothing (25 cents for a newspaper ... get real), and newspaper pricing today is essentially about recouping some home delivery costs. Applying that model to the Web never made sense.»

E Scott Karp, também citado por Jonathan Dube no Cyberjournalist.net, acrescenta: «The new economics of media make charging for content nearly impossible because there is always someone else producing similar content for free — even if the free content isn’t “as good as” the paid content by some meaningful metric, it doesn’t matter because there’s so much content of at least proximate quality that the paid content provider has virtually no pricing power. As smart, talented, and nsightful as the New York Times columnists behind the paid wall are, the are too many other smart, talented, insightful commentators publishing their thoughts on the web for free.»

Um tema a acompanhar com atenção. Até porque dele depende o futuro da qualidade do ciberjornalismo.


27.6.07

Imprensa partilha vídeos

E o vídeo move-se nos pesos pesados da imprensa norte-americana. Primeiro foi o Wall Street Journal. Há dias, o Washington Post. Segue-se o New York Times. Todos eles estão a virar-se para a "fórmula YouTube" de partilha de vídeos.

A partilha de vídeos, como se sabe, explica em boa parte o sucesso do YouTube. A ideia destes jornais passa por aplicar esta fórmula a clips noticiosos. Para o efeito, aliam-se a novas empresas, como é o caso da Brightcove, para que estas tratem de tudo. O resultado é este, publicidade incluída:

27.4.07

Guantánamo às escuras

Eis uma preocupação que qualquer democrata amante da liberdade de informação partilhará com Juan Antonio Giner:

«The Guantanamo news blackout continues. The New York Times is trying to cover this hot issue, but this is a hard job. Somebody has to find a way to tell us what’s going on there. And sooner, rather than later. Freedom of information is at stake in this corner of the U.S. military base in Cuba.»

19.12.06

Jornais sociais

Em declarações ao Público, edição de hoje, a propósito da última capa da revista Time, defendo que os media tradicionais devem estar bem atentos ao que se passa na chamada Web 2.0. Títulos de referência, como El Pais e New York Times, por exemplo, dão claros sinais de que não estão à espera que o futuro lhes caia em cima de repente.

O New York Times acaba de disponibilizar, em certas notícias, links para agregar o seu conteúdo em alguns sites sociais, como Digg ou Newsvine (dica de Jornalismo & Internet). Desde a última remodelação, ELPAIS.com passou a fazer o mesmo (del.icio.us, Technorati, Digg, etc.).

Por outras palavras: o tempo das "cartas do leitor" já passou à história. A maior parte dos jornais é que ainda não deu por isso.

13.9.06

A face dos caídos

Bagdad está hoje a ferro e fogo. 60 corpos foram encontrados com sinais de tortura e quase 30 pessoas morreram num ataque contra a polícia. Para a generalidade dos ciberjornais portugueses, isto não está a ser notícia até agora (meio da tarde). Mas no Le Monde.fr, no New York Times ou no washingtonpost.com está.

No Post, vale a pena espreitar o trabalho Faces of the Fallen sobre todos os soldados norte-americanos mortos até agora no Afeganistão e no Iraque. São 2984. O jornal criou um registo com dados relativos a cada um deles.

Aviso: conteúdo verdadeiramente indigesto para neocons.

19.7.06

A vez do New York Times

Nem os grandes, nem os pequenos, nem mesmo os maiores do mundo. Nenhum jornal parece estar a salvo de reduções de custos, diminuição de tamanho, cortes no pessoal.

O New York Times anunciou, ontem, que vai reduzir o formato e acabar com 250 postos de trabalho, que equivalem a cerca de um terço da sua equipa de produção.

Como refere o Diário Económico, o Times justifica a decisão afirmando que «muitos outros diários de referência também reduziram, recentemente, o seu formato. E acrescenta que outros, nomeadamente o “Wall Street Journal”, planeiam mais cortes para reduzir os crescentes custos do papel e impressão, numa altura em que os diários estão a perder leitores e anunciantes a favor da internet.»

É nesta última frase que devemos concentrar a nossa atenção.


A ler:
La dama gris, en minifalda