Mostrar mensagens com a etiqueta imprensa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta imprensa. Mostrar todas as mensagens
9.11.10
Público reforça publico.pt
O Público vai duplicar o número dos seus ciberjornalistas. Ainda bem. Embora tardia, a decisão é acertada. O publico.pt tem vindo a perder gás (e ciberjornalistas) nos últimos anos, enquanto alguma da sua concorrência online tem arregaçado as mangas, em particular no investimento em meios humanos e narrativas multimédia.
Uma frase a reter do texto publicado, ontem, no jornal: «O grande desafio dos jornais de referência, hoje, é crescer no online ao mesmo tempo que mantêm a qualidade do jornal impresso.»
Só mudaria ali uma ideia: é preciso aumentar a qualidade do jornal impresso.
A ler:
PÚBLICO reforça equipa online
Uma frase a reter do texto publicado, ontem, no jornal: «O grande desafio dos jornais de referência, hoje, é crescer no online ao mesmo tempo que mantêm a qualidade do jornal impresso.»
Só mudaria ali uma ideia: é preciso aumentar a qualidade do jornal impresso.
A ler:
PÚBLICO reforça equipa online
Etiquetas:
ciberjornalismo,
história,
imprensa,
tendências
23.7.10
A Internet e os jornalistas de imprensa
Juntamente com os meus colegas Helena Lima e Nuno Moutinho, da Universidade do Porto, apresentei, ontem, na conferência da International Association for Media and Communication Research (IAMCR 2010, Braga, 18-22 Julho), o paper "The Influence of the Internet on Portuguese Press".
Este estudo procura avaliar a percepção que os jornalistas de imprensa portugueses têm sobre a influência da Internet no jornalismo, em vertentes como as práticas, os papéis e a ética.
Este estudo procura avaliar a percepção que os jornalistas de imprensa portugueses têm sobre a influência da Internet no jornalismo, em vertentes como as práticas, os papéis e a ética.
The influence of the internet on portuguese press
View more presentations from bactoc.
5.5.10
Contra o abuso de poder, jornalismo
Sabe bem, nos dias que correm, marcados, em tantas redacções, por desânimo e cinismo, ouvir verdades elementares, mas que não deixam de ser estimulantes e orientadoras: "Contra el abuso de poder, periodismo". Ou: "El periodismo sirve para construir un sistema político más limpio".
31.7.09
Um teste à convergência na Impresa
A aposta tem toda a marca dos modelos de convergência empresarial e integração de redacções que andam a ser testados por esse mundo fora: as redacções do norte da SIC, do Expresso e da Visão, do grupo Impresa, vão ser "unificadas" (fica, para já, por saber exactamente de que forma e até que ponto) e partilhar o mesmo espaço, num novo edifício, em Matosinhos.
Luís Marques, director-geral da SIC, disse ao JN que "a ideia é diluir fronteiras e criar orgânicas de partilha. Mais tarde ou mais cedo vamos fazer o mesmo na capital". Trata-se, portanto, de uma experiência-piloto, a todos os títulos interessante.
Esta será uma boa oportunidade para se testar possíveis virtudes e prováveis problemas do modelo da convergência, que, noutros países, tem suscitado algum debate. E permitirá, daqui algum tempo, responder a questões como:
Agora, quem está do lado de cá, no lugar do simples leitor do Expresso e da Visão, tem uma questão bem mais simples e prosaica a colocar à Impresa: vamos ter um jornalismo menos acomodado e balofo do que aquele que nos tem dado nos últimos anos?
A ler:
SIC, Visão e Expresso juntam redacções e testam novo modelo no Norte
Luís Marques, director-geral da SIC, disse ao JN que "a ideia é diluir fronteiras e criar orgânicas de partilha. Mais tarde ou mais cedo vamos fazer o mesmo na capital". Trata-se, portanto, de uma experiência-piloto, a todos os títulos interessante.
Esta será uma boa oportunidade para se testar possíveis virtudes e prováveis problemas do modelo da convergência, que, noutros países, tem suscitado algum debate. E permitirá, daqui algum tempo, responder a questões como:
- a integração das redacções é potenciadora de uma eventual diminuição de postos de trabalho? (pergunta clássica dos críticos da convergência)
- há uma substancial redução de custos de funcionamento?
- os jornalistas estão preparados/formados para trabalhar sob este modelo?
- a articulação, no dia-a-dia, entre jornalistas do "papel" e do audiovisual é pacífica?
- a qualidade do trabalho dos jornalistas sai prejudicada por um eventual acumular de tarefas e funções resultante da produção para várias plataformas?
- o modelo origina maior diversidade de conteúdos ou conduz a uma homogeneização dos mesmos?
Agora, quem está do lado de cá, no lugar do simples leitor do Expresso e da Visão, tem uma questão bem mais simples e prosaica a colocar à Impresa: vamos ter um jornalismo menos acomodado e balofo do que aquele que nos tem dado nos últimos anos?
A ler:
SIC, Visão e Expresso juntam redacções e testam novo modelo no Norte
Etiquetas:
convergência,
Expresso,
imprensa,
jornalismo,
SIC,
televisão,
tendências,
Visão
3.7.09
Uma nova bandeira no Grande Porto
Mais um jornal a nascer em conjuntura de crise na imprensa. O Grande Porto sai hoje, pela primeira vez, para as bancas. Ao contrário do "i", também do grupo Lena, este semanário já se parece, fisicamente, com um jornal. E vem, espera-se, colmatar uma falha grave da imprensa generalista nacional, quer a diária, quer a semanal, que se tem portado bastante mal em relação aqui à província.
- Primeira nota, positiva, para o grafismo: simples e claro. Utilização equilibrada de fotos e cores nas páginas.
- Apesar de se posicionar como semanário para o Grande Porto, o jornal apresenta uma variedade temática interessante, que vai dos negócios à cultura, passando pelos automóveis e pelas ciências.
- Nota menos positiva, nas páginas de opinião: o jornal surge logo como bandeira de uma causa, a da regionalização. Tem todo o direito de o fazer, é claro. Faz melhor ainda em assumi-la no Estatuto Editorial. Mas não deixa de ser um rótulo, digamos, pouco jornalístico (isto é muito discutível, eu sei).
- No primeiro número, há demasiadas assinaturas repetidas nas peças. O que parece indicar que a equipa, constituída por apenas 12 jornalistas, será pequena para tanta página (64 ao todo). O preço a pagar por isto é conhecido. A quantidade é inimiga da qualidade. A nossa imprensa diária generalista, pródiga a chutar notícias requentadas para a frente e em força, que o diga.
- Uma pergunta: haverá espaço neste novo semanário para (perdoe-se-me o uso desta palavra terrível) investigação? Ou vamos ter os temas de sempre, as rubricas de sempre, as caras de sempre? (Claro, o Pedro Abrunhosa lá está no primeiro número). É que os temas deste primeiro número ganham na proximidade, mas são muito suaves, a começar pela manchete: "Vinho do Porto perde 20 mil pipas".
- O maior erro que o Grande Porto poderia cometer era transformar-se numa espécie de afago de ego às gentes do norte. Faço votos para que não caia nessa "bandeira" e que dê a prioridade máxima (possível) a um jornalismo isento e profissional. O que, nos dias que correm, já não é pedir pouco.
Etiquetas:
grafismo,
Grande Porto,
imprensa,
jornais,
jornalismo
8.5.09
"i" assim não compro
Em plena crise - económica, publicitária, de vendas - temos um novo diário. É de saudar a coragem do grupo Lena, que veio criar dezenas de novos postos de trabalho e mexer, sobretudo em Lisboa, com o depauperado mercado de emprego jornalístico. Há algo de kamikase neste projecto. O que não é necessariamente mau. Mas algumas dúvidas se colocam:
Como eu gostava de não escrever estas coisas sempre que sai um jornal e um site de um jornal neste país. Não obstante, desejo as maiores felicidades a toda a equipa do "i" . O nascimento de um jornal é sempre um grande acontecimento em qualquer democracia.
- Para leitores, como é o meu caso, que vêm do tempo dos enormes jornais broadsheet, o "i" parece mais um suplemento do que um jornal propriamente dito.
- A organização do conteúdo, não por secções tradicionais, mas com rótulos como Zoom ou Radar, podem parecer modernos, mas não parece que ajudem muito os leitores a situar-se nos temas.
- Ao folhear os primeiros números do novo jornal, tive a mesma sensação de quando folheei as primeiras edições do Sol. E passo a recordar: «A edição de hoje do Sol folheia-se em cinco minutos. Não se pára em nenhum apeadeiro porque não aparece nada verdadeiramente estimulante para ler. No caderno principal, não há 'notícias duras'.» Déjà vu. Como fazer a diferença sem fazer a diferença pelo lado certo, o do jornalismo?
- Que leitores conseguirá o "i" captar e fidelizar? Irá roubar leitores ao Público? Mesmo estando em baixo de forma, o diário da Sonae pode dormir descansado. Aos jornais de economia? Pouco provável. Irá, então, conseguir descobrir a fórmula, que tantos perseguem, de pôr a rapaziada dos 18 aos 25 a ler jornais? É que uma "audiência qualitativa", como a que o director da publicação quer, é muito difícil de conquistar. O suplemento do New York Times também aqui não irá fazer milagres.
- Para quem está a começar, isso de não sair ao domingo tem algo de suicida...
- O "i", ao que tudo indica, será mais um jornal para alimentar sobretudo as fontes, os newsmakers, os colunistas, os comentadores, as realidades de Lisboa. Tal como acontece com a maior parte dos diários e dos restantes média generalistas.
- O grafismo do jornal não é, do meu ponto de vista, o mais estimulante ou arrojado para um projecto nado e criado em 2009.
- O site do jornal, bom, é mais um site de um jornal de papel a juntar a tantos outros.
Como eu gostava de não escrever estas coisas sempre que sai um jornal e um site de um jornal neste país. Não obstante, desejo as maiores felicidades a toda a equipa do "i" . O nascimento de um jornal é sempre um grande acontecimento em qualquer democracia.
Etiquetas:
"i",
ciberjornais,
ciberjornalismo,
grafismo,
imprensa,
jornalismo
5.3.09
Os jornais e a crise deles
O texto que José Vítor Malheiros hoje escreve no Público, a propósito da crise da imprensa, é de tal modo certeiro no diagnóstico que deve ter doído fundo a muito boa gente, sobretudo aquela que tem responsabilidades na administração dos jornais. Incluindo a do Público, naturalmente.
Por exemplo, quando o jornalista, acertadamente, escreve:
Outra, sobremaneira acertada:
«Apesar de um discurso que valoriza "a marca", os jornais têm reduzido muito daquilo que poderiam ser factores de distinção pela qualidade. Os jornalistas são pressionados a produzir mais em menos tempo e as redacções, por falta de recursos, abandonam os grandes trabalhos de investigação que poderiam justificar a sua existência. (...) Um jornal nacional com uma redacção de 30 jornalistas não pode cobrir com qualidade todas as áreas. O bom jornalismo exige tempo, dinheiro, pessoas qualificadas.»
A qualificação das pessoas devia, obviamente, começar pelos membros das administrações dos jornais. Quer-me parecer que boa parte deles não sabe bem o que anda a fazer. Vindos de áreas estranhas à imprensa, treinados para a eficiência e o controlo de custos, obcecados com os accionistas, comportam-se como elefantes numa loja de porcelana. A crise veio agravar-lhes substancialmente o desatino e a falta de estratégia, como se tem visto, com particular nitidez, na Controlinveste.
Entre a qualidade jornalística e o relatório de contas, o diabo já veio e fez as suas escolhas.
Por exemplo, quando o jornalista, acertadamente, escreve:
«Este é o desafio que os jornais em papel têm de enfrentar. Até agora, a venda de "produtos associados" (livros, DVD, etc.) e os cortes de pessoal têm permitido ganhar tempo e incutir falsas esperanças nos accionistas, mas os buracos financeiros vão-se alargando. A crise de vendas - e de audiências e publicidade - é aliás alimentada pelos cortes de pessoal e de custos, que reduzem a qualidade dos jornais e alienam cada vez mais leitores.»
Outra, sobremaneira acertada:
«Apesar de um discurso que valoriza "a marca", os jornais têm reduzido muito daquilo que poderiam ser factores de distinção pela qualidade. Os jornalistas são pressionados a produzir mais em menos tempo e as redacções, por falta de recursos, abandonam os grandes trabalhos de investigação que poderiam justificar a sua existência. (...) Um jornal nacional com uma redacção de 30 jornalistas não pode cobrir com qualidade todas as áreas. O bom jornalismo exige tempo, dinheiro, pessoas qualificadas.»
A qualificação das pessoas devia, obviamente, começar pelos membros das administrações dos jornais. Quer-me parecer que boa parte deles não sabe bem o que anda a fazer. Vindos de áreas estranhas à imprensa, treinados para a eficiência e o controlo de custos, obcecados com os accionistas, comportam-se como elefantes numa loja de porcelana. A crise veio agravar-lhes substancialmente o desatino e a falta de estratégia, como se tem visto, com particular nitidez, na Controlinveste.
Entre a qualidade jornalística e o relatório de contas, o diabo já veio e fez as suas escolhas.
23.1.09
A reinvenção do El País
No recente anúncio da "mudança estrutural" no El País, é importante atentar na semântica. Juan Luis Cebrián já não fala tanto em convergência de redacções, mas antes em "fusão" e "integração":
«La redacción de EL PAÍS se fundirá con la de su edición en internet (que hasta el momento dependía de otra empresa del grupo, Prisacom). Esta integración no se limita a un nivel periodístico, sino que constituye también una fusión de operaciones económicas.»
Até agora, tem-se falado muito em convergência, na necessidade da mesma, etc.. Mas, na hora de a levar à prática, tudo se complica. No entanto, face à crise que as aperta, as empresas começam a perceber que não basta convergir: torna-se necessário fundir mesmo, de modo a criar condições para produzir, segundo um modelo multiplataforma, para papel, web e telemóveis.
Vai ser interessante, pois, seguir com atenção as grandes mudanças anunciadas no El País e verificar até onde vai a "fusão", à volta da qual vão girar 500 jornalistas.
A ler:
El País se reinventa
Mudança integral no El Mundo
Até agora, tem-se falado muito em convergência, na necessidade da mesma, etc.. Mas, na hora de a levar à prática, tudo se complica. No entanto, face à crise que as aperta, as empresas começam a perceber que não basta convergir: torna-se necessário fundir mesmo, de modo a criar condições para produzir, segundo um modelo multiplataforma, para papel, web e telemóveis.
Vai ser interessante, pois, seguir com atenção as grandes mudanças anunciadas no El País e verificar até onde vai a "fusão", à volta da qual vão girar 500 jornalistas.
A ler:
El País se reinventa
Mudança integral no El Mundo
Etiquetas:
ciberjornais,
convergência,
El País,
imprensa,
tendências
11.1.09
Mudança integral no El Mundo

No site, há vídeos, infografias e textos para explicar as mudanças. O próprio marketing multimédia levado a cabo para o efeito é de se lhe tirar o chapéu.
A ler:
O El Mundo no Travessias Digitais

Etiquetas:
ciberjornais,
ciberjornalismo,
El Mundo,
grafismo,
imprensa,
jornais,
jornalismo,
tendências
3.7.08
Cinco ciberjornais de topo
O World Editors Forum pediu a cinco proeminentes designers de jornais para escolherem os cinco ciberjornais mais bem desenhados. O resultado foi este:
Os dois primeiros são escolhas bastante acertadas, mas o Times Online, do meu ponto de vista, devia estar aí uns dois furos acima.
O mesmo painel de designers foi também convidado a eleger os dez jornais mais bem desenhados. O português Expresso é um dos escolhidos:
Estes resultados estão incluídos num capítulo sobre a "fusão" impresso-online, tendência-chave examinada no Trends in Newsroom 2008.
- ELPAÍS.com (Espanha)
- guardian.co.uk (Reino Unido)
- globeandmail.com (Canadá)
- 24sata.hr (Croácia)
- Times Online (Reino Unido)
Os dois primeiros são escolhas bastante acertadas, mas o Times Online, do meu ponto de vista, devia estar aí uns dois furos acima.
O mesmo painel de designers foi também convidado a eleger os dez jornais mais bem desenhados. O português Expresso é um dos escolhidos:
- The Guardian (Reino Unido)
- Politiken (Dinamarca)
- Bergens Tidende (Noruega)
- St Petersburg Times (Estados Unidos)
- Eleftheros Typos (Grécia)
- De Morgen (Bélgica)
- elEconomista (Espanha)
- Excelsior (México)
- Expresso (Portugal)
- Äripäev (Estónia)
Estes resultados estão incluídos num capítulo sobre a "fusão" impresso-online, tendência-chave examinada no Trends in Newsroom 2008.
Etiquetas:
ciberjornais,
grafismo,
imprensa,
jornais,
tendências
23.6.08
Reportagem multimédia no JN

A reportagem do papel adaptada ao formato multimédia na Web permite-nos ler excertos curtos de texto e ver, em vídeo, algumas das fontes utilizadas.
Ora, não é todos os dias que nos podemos dar ao luxo de ver, em ciberjornais portugueses, reportagens multimédia (ainda que muito elementares), com direito a ficha técnica e tudo. Venham daí mais e melhores trabalhos destes, pois há muito que fazem falta no nosso panorama ciberjornalístico.
A ver:
Esteróides sem controlo
A ler:
JN dá salto na rede
Ciberjornalismo e Narrativa Hipermédia
Etiquetas:
ciberjornais,
ciberjornalismo,
imprensa,
jornais,
reportagem,
reportagem multimédia
16.6.08
A caminho da "redacção transparente" ?
«Nós convidamos o público, os cidadãos, a entrar na redacção, nas nossas conversas e até no nossos processos de tomada de decisão». Assim resume Steve Smith, editor do Spokesman-Review, diário publicado em Washington, o conceito de «redacção transparente» (que contropõe à tradicional «redacção fortaleza») implementado no seu jornal.
As pessoas querem fazer parte da conversa. Muitos jornais sabem-no há muito, mas sentem dificuldades em levar esse tipo de participação à prática, pois obriga a algumas mudanças drásticas. A começar pela que envolve a mentalidade dos jornalistas.
Este pequeno vídeo foi apresentado durante a recente reunião da World Association of Newspapers, em Gotemburgo, e ilustra uma postura que, creio, vai encontrar muitas resistências nas redacções por esse mundo fora.
As pessoas querem fazer parte da conversa. Muitos jornais sabem-no há muito, mas sentem dificuldades em levar esse tipo de participação à prática, pois obriga a algumas mudanças drásticas. A começar pela que envolve a mentalidade dos jornalistas.
Este pequeno vídeo foi apresentado durante a recente reunião da World Association of Newspapers, em Gotemburgo, e ilustra uma postura que, creio, vai encontrar muitas resistências nas redacções por esse mundo fora.
Etiquetas:
imprensa,
Internet,
jornais,
jornalismo,
tendências
6.6.08
O New York Times é móvel
Michael Zimbalist, chefe do departamento de Investigação & Desenvolvimento da empresa proprietária do New York Times, falou à Beet.Tv sobre a aposta decidida do jornal em tudo o que é móvel, área em que as visitas têm vindo a disparar.
Zimbalist mostra-se especialmente interessado nas dinâmicas que se podem estabelecer entre o móvel e o jornal impresso, que poderá tornar-se numa espécie de digest de todo o tipo de conteúdos digitais disponíveis.
Passo ainda mais arrojado: o New York Times já está trabalhar na adaptação do jornal à chamada Web semântica sonhada por Berners-Lee. A ideia é produzir cada vez mais "conteúdo inteligente", enriquecido com todo o tipo de metadados (fotográficos, geográficos, etc.).
Passo ainda mais arrojado: o New York Times já está trabalhar na adaptação do jornal à chamada Web semântica sonhada por Berners-Lee. A ideia é produzir cada vez mais "conteúdo inteligente", enriquecido com todo o tipo de metadados (fotográficos, geográficos, etc.).
Etiquetas:
ciberjornais,
ciberjornalismo,
imprensa,
Internet,
mobilidade,
tendências,
The New York Times
20.5.08
Dilemas dos jornais na era digital
Hank Wilson, director de arte do Daily Press, um jornal da Virgínia, produziu um pequeno vídeo sobre o declínio dos jornais de papel nos EUA e o crescimento dos ciberjornais, que têm visto as suas audiências subir. Que significa isto? Que fazer perante este cenário? Wilson dá algumas respostas. Basicamente, o que ele diz (correctamente) aos jornais é: aprendam novas competências e adaptem-se à era digital.
(dica de eCuaderno)
Etiquetas:
ciberjornais,
ciberjornalismo,
formação,
imprensa,
jornais,
jornalismo,
tendências,
video
3.4.08
Ciberjornalismo incerto
O Ciberp@ís destaca hoje algumas, breves, conclusões de um encontro à porta fechada, no âmbito do recente Congresso de Periodismo Digital, em Espanha, entre directores de diversos meios online de primeira linha.
O documento resultante da reunião, em que se discutiu o futuro do jornalismo na Internet, novos modelos e integração de redacções, aponta num sentido: incerteza.
Ficou patente a desorientação que impera quanto à integração de redacções de papel e Web, bem como quanto a novos formatos e formas de rentabilizar as edições online (um calcanhar de Aquiles clássico no ciberjornalismo). Ficou claro que «há mais intuições que certezas, mais tentativas que acertos.»
A ler:
La incertidumbre domina el debate en el Congreso de Periodismo Digital
O documento resultante da reunião, em que se discutiu o futuro do jornalismo na Internet, novos modelos e integração de redacções, aponta num sentido: incerteza.
Ficou patente a desorientação que impera quanto à integração de redacções de papel e Web, bem como quanto a novos formatos e formas de rentabilizar as edições online (um calcanhar de Aquiles clássico no ciberjornalismo). Ficou claro que «há mais intuições que certezas, mais tentativas que acertos.»
A ler:
La incertidumbre domina el debate en el Congreso de Periodismo Digital
Etiquetas:
ciberjornalismo,
convergência,
imprensa,
Internet
22.3.08
Assim é o novo Mundo

As redacções tradicional e digital partilham agora o mesmo espaço, dividido também por outras duas publicações do grupo Unidad Editorial, Marca e Expansión. No total, são 900 jornalistas distribuídos por 18 mil metros quadrados.
O jornal preparou um trabalho especial sobre estas mudanças. Inclui fotos, vídeos, gráficos e, claro, infografia digital, área em que El Mundo se tem destacado. Assim é o novo Mundo.
Etiquetas:
ciberjornalismo,
convergência,
El Mundo,
imprensa,
infografia,
jornais,
tendências,
video
21.3.08
"Novo" Correio da Manhã desilude

A anunciada aposta no vídeo ainda está por ver, a não ser que nos queiram dizer que pespegar vídeos do YouTube no final de uma ou outra notícia seja "apostar" no vídeo. A arquitectura da versão online do diário também parece ser pouco propícia a dinâmicas de convergência, mas aqui teremos de dar o benefício da dúvida.
Além disso, verifica-se que subsistem problemas muito básicos por resolver. Por exemplo, as notícias, despejadas automaticamente do papel para a Web (shovelware), nem sequer são separadas por espaços. Talvez devido à mudança recente, há muitos links "mortos". E lá aparece ainda a reprodução da primeira página do Correio da Manhã dos quiosques, opção que já teve o seu tempo.
Há dias, aplaudi o anúncio das novidades que o jornal prometia e que passavam pela introdução de uma área de vídeos e um fórum de discussão diária, de modo a promover mais a «interactividade junto dos leitores», mas já suspeitava de que, sem reforço da pequena equipa online do CM, seria difícil ver resultados credíveis e sustentáveis.
Esperemos que, com o tempo, o Correio da Manhã prove que não pariu um rato online na passagem do seu 29º aniversário.
A ler:
Correio da Manhã a caminho da convergência
Etiquetas:
ciberjornalismo,
convergência,
Correio da Manhã,
grafismo,
imprensa,
jornais,
video
16.3.08
Média ganham norte
Não serei aqui o juiz mais isento, uma vez que se trata de trabalho produzido por alunos que conheço de perto, mas acho que vale mesmo a pena espreitar as peças que fizeram no JPN (ciberjornal do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto) sobre mudanças nos média a norte do país: nascimento da RNTV, reforço no Rádio Clube Português, o desafio dos gratuitos:
Media: Mudanças a Norte
Media: Mudanças a Norte
15.3.08
Correio da Manhã a caminho da convergência

Estas mudanças são de aplaudir, uma vez que, quer ao nível de vídeo, quer em termos de interactividade, a generalidade dos media online noticiosos portugueses é muito fraca. Veremos se há um reforço da equipa online, actualmente composta por apenas quatro jornalistas, que permita levar a bom porto esta aposta. É que, por exemplo, a produção própria de Web-vídeo não é compatível com equipas tão pequenas.
O diário da Cofina parece também decidido a acompanhar os ventos que sopram a favor da convergência: «toda a redacção vai passar a estar envolvida na produção noticiosa para a plataforma online, que terá actualizações constantes durante o dia.» (Meios & Publicidade). Cá estaremos para ver os resultados.
Etiquetas:
ciberjornais,
ciberjornalismo,
convergência,
Correio da Manhã,
imprensa,
jornais,
video
Subscrever:
Mensagens (Atom)