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9.3.10

Chegou o gestor de comunidades

Numa altura em que o Facebook e o Twitter registam um crescimento alucinante, é digna de nota esta tendência em afirmação no primeiro trimestre do ano: os média despertam para o potencial (poder?) das redes sociais e criam um novo cargo: gestor de comunidades. O cargo já existe há algum tempo em média estrangeiros. Recentemente, foi estabelecido, pelo menos, no Público, no "i" e no IOL.

Que faz um gestor de comunidades? «O objectivo é dar a conhecer o que de melhor fazemos, assegurar uma maior interacção entre os jornalistas e o público e, ao mesmo tempo, fortalecer estas marcas nas redes sociais, promovendo a discussão e o debate de ideias», explica Luísa Melo, subdirectora do IOL e gestora de comunidades dos sites editoriais do grupo.


A ler:
MC Multimedia com gestor de comunidades
Público com gestor de comunidades
O editor de redes sociais (The New York Times)

27.5.09

O editor de redes sociais

Os caminhos do ciberjornalismo cruzam-se, cada vez mais, com os das redes sociais, que conhecem hoje uma expansão acelerada. No caso do Twitter, dir-se-ia mesmo exagerada. Sinal evidente deste cruzamento chega-nos do New York Times.

O diário nova-iorquino decidiu criar um novo cargo, o de editor de "social media". Jennifer Preston será a estreante. Que faz um editor de redes sociais?: «It’s someone who concentrates full-time on expanding the use of social media networks and publishing platforms to improve New York Times journalism and deliver it to readers.»

Jennifer vai trabalhar de perto com editores, repórteres, bloguistas e outros de modo a potenciar o uso de ferramentas sociais para encontrar fontes, identificar tendências e recolher informações. Mais importante, espera-se que ela ajude o jornal a envolver uma audiência que anda espalhada pelos Twitter, Facebook, Youtube, Flickr, Digg, entre outros.

A ideia, como é fácil de ver, não é nada má. Dito de outro modo: em tempos de crise, a necessidade aguça o engenho.

11.4.09

"Obesidade" a mais, jornalismo a menos

Os textos contra as marés são sempre estimulantes, sobretudo quando não concordamos com eles. Não é o caso, no entanto, do texto que Eduardo Cintra Torres assina no Público (P2) de hoje e cuja leitura recomendo a toda a gente que se interessa, verdadeiramente, por comunicação e por jornalismo.

Em "A obesidade informativa e a luta pelo jornalismo", Cintra Torres escreve sobre algumas questões muito interessantes, tais como a «obesidade informativa» («A nossa época é a da obesidade informativa. Os indivíduos são sujeitos, ou sujeitam-se, por vontade própria, a demasiada informação»), as «mensagens inúteis de Twitters e de outras redes sociais anti-sociais», e a confusão que hoje reina entre informação (demasiada) e o jornalismo (cada vez mais raro).

O crítico lembra o que muito boa gente faz por esquecer: «Porque uma sociedade sem jornalismo independente, só com informação desenfreada, será uma sociedade infernal, com os poderes em roda livre e os cidadãos submersos num mar revolto de mentiras ou verdades inúteis para os enganarem, não só no espaço mediático, como na vida.»

Um bom ponto de partida para uma boa discussão.

24.9.08

NYT junta o seu povo no TimesPeople

Também o New York Times resolveu criar a sua rede social. Ontem, inaugurou o TimesPeople.

Trata-se de um novo serviço, de acesso livre, que permite, entre outras coisas, saber das actividades de outros utilizadores do TimesPeople através de uma actualização de feeds RSS (tipo Facebook), comentar, debater, recomendar, partilhar, criticar e classificar.

Dito pelo próprio jornal: «TimesPeople is a new way to discover what other readers find interesting on NYTimes.com — and to make recommendations of your own. With TimesPeople, you can share articles, videos, slideshows, blog posts, reader comments, and ratings and reviews of movies, restaurants and hotels.». No fundo, o Times mais não faz que aplicar o modelo das grandes redes sociais.

Marc Frons (cujo cargo tem este estrondoso título: chief technology officer of digital operations) explica: «Criámos o TimesPeople como uma comunidade construída à volta da ideia da partilha de notícias e de informação, permitindo aos nossos leitores ligarem-se a outros leitores com interesses semelhantes.»


A ler:
Rede social "protegida" no WSJ.com
O New York Times no Travessias Digitais

20.9.08

Rede social "protegida" no WSJ.com


O WSJ.com bateu recordes de tráfego por altura das recentes mudanças no site, garante um editor da casa. Alan Murray falou com Andy Plesser, da Beet.tv, sobre a lógica que presidiu à criação de uma rede social "protegida", na qual só utilizadores registados, usando o seu nome real, podem entrar e participar.

Mais um sinal de que os ciberjornais (alguns) começam a perceber o potencial (aumento do tráfego, fixação de utilizadores, eventual retorno financeiro) das redes sociais. A ideia de criar comunidades à volta dos ciberjornais não é nova, mas parece estar a ganhar novo fôlego. Talvez por causa do sucesso galopante das grandes redes, como Facebook, MySpace, Hi5 e outras.

24.8.08

CNN liberta vídeos a pensar nas redes sociais


A CNN.com também já permite o embebimento dos seus vídeos em blogues ou sites. E a piscadela de olho às redes sociais é assumida sem rodeios por este gigante da comunicação: «We’ve also added a share feature to allow you to share videos on your favorite social networking sites like Facebook and MySpace.»

«Espalhem a notícia» parece ser, cada vez mais, o lema dos média noticiosos online. A CNN junta-se assim, neste particular, a outros média mainstream referidos no Travessias Digitais, como o MSNBC, a Reuters, o Wall Street Journal e o Washington Post.


A ler:
Behind the scenes