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19.3.08

Palmas e Bordoadas: Sábado e Independent














Duas provas, animadoras, de que o jornalismo não está condenado a primeiras páginas e a capas monótonas, acomodadas, amorfas, acéfalas, frívolas ou amestradas por obtusos media moguls: a primeira página do The Independent, onde se destaca um texto de Robert Fisk sobre os cinco anos da invasão do Iraque («as lições que nunca aprendemos com a história»), e a capa da revista Sábado, sobre «Os negócios milionários da igreja em Portugal».

aqui critiquei a deriva das nossas revistas noticiosas para a frivolidade. Mas hoje é dia para aplaudir.

27.10.07

Palmas e Bordoadas: no Expresso

Por vezes, dá a impressão que o Expresso chega a sábado já muito cansado de uma semana inteira de trabalho. O resultado é este: primeiras páginas desertas.

11.10.07

Palmas e Bordoadas: a ver qual a mais frívola














A avaliar pela qualidade das capas, as newsmagazines nacionais parecem apostadas em competir umas com as outras no campeonato da frivolidade.

Anda o país e o mundo com tantos problemas sérios para tratar e investigar e estas vêm com temas gastos, banais, inócuos, frívolos. De um ponto de vista jornalístico, são bagatelas. Estará mesmo cientificamente provado que as bagatelas vendem?

22.8.07

Palmas e Bordoadas: Correio da Manhã popularucho

Agosto tem o condão de amolecer o neurónio da nossa praça jornalística. É assim há anos. A queda para o disparate editorial agrava-se consideravelmente nesta época. A manchete de hoje do Correio da Manhã, popularucha, dramatizada, a puxar ao sentimento, vazia de informação, é mais uma pérola, desastrosa, a juntar a tantas outras provocadas pelos excessos perversos do calor das audiências.

20.8.07

Palmas e Bordoadas: Visão frívola

Esta capa não é de uma newsmagazine: é de uma revista de turismo em cruzamento genético com a Caras. A frivolidade estival jornalística no seu melhor (pior).

9.4.07

Palmas e Bordoadas: no Público

Uma jornalista da casa, que uma semana antes era assessora da Universidade de Évora, assina uma peça sobre... o futuro da Universidade de Évora. É incrível. Ao fim deste tempo todo, ainda não perceberam que este tipo de coisas mata a credibilidade de qualquer jornal que se queira de "referência"? O provedor do leitor do Público diz-se «boquiaberto» com esta situação. Não é para menos.

As passeatas promíscuas entre redacções, assessorias e gabinetes de todo o tipo são histórias com barbas no jornalismo português. Mas as direcções dos jornais parecem, neste capítulo, não ter aprendido nada com a história. E os "jornalistas-assessores-jornalistas" também não.

14.10.06

Palmas e Bordoadas: no Sol

A edição de hoje do Sol folheia-se em cinco minutos. Não se pára em nenhum apeadeiro porque não aparece nada verdadeiramente estimulante para ler. No caderno principal, não há 'notícias duras'. Temos o bom velho estilo herdado do Expresso: mexericos políticos de alto nível. Pouco mais. A investigação "a sério" prometida pelo director? Nada. É quase tudo requentado, já visto.

Os colunistas desencorajam. São "cromos" gastos de tanta exposição mediática. A Tabu parece ser dirigida por Margarida Rebelo Pinto, também ela ilustre colunista da casa. Revista frívola. Lux. De Caras. Inenarrável aquela novela dos bastidores da saída de José António Saraiva do semanário de Pinto Balsemão. Por este andar, o Sol arrisca-se a brilhar por pouco tempo. A bem do pluralismo, gostava imenso de me enganar neste pessimista cálculo de risco.

2.9.06

Palmas e Bordoadas: no Expresso

Bordoada na foto de Pinto Balsemão a rasgar a capa do Expresso de hoje. De vez em quando, aos jornais foge-lhes o pé para o aumento do volume da voz do dono. O excesso de reverência vê-se nesta imagem como se tem visto na multiplicação de páginas no JN ou do DN, por exemplo, sempre que o patrão aparece na festinha de aniversário a dar uma de social com "figuras" convidadas. Não há necessidade. Resvala para o provincianismo. E os donos da loja deviam ser os primeiros a perceber isto.

20.7.06

Palmas e Bordoadas: Visão

Palmas para o trabalho "O País Derrapado", de Alexandra Correia, na Visão. O tema não é novo, mas os números e as situações apresentadas (do Parque Mayer ao estádio do Algarve) são muito pertinentes:

«Incompetências, desleixos, negócios obscuros, megalomanias e o gosto pela ostentação são uma mistura explosiva na gestão dos dinheiros públicos. Retrato de um Portugal do desperdício, onde milhões voam e (quase) ninguém paga por isso.»

26.6.06

Palmas e Bordoadas

É absolutamente lamentável que um jornal de referência como o Público não tenha, nesta altura de pico de crise política, um repórter em Timor-Leste. Adelino Gomes ainda devia lá estar. Por razões que saltam à vista.