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20.9.08

Rede social "protegida" no WSJ.com


O WSJ.com bateu recordes de tráfego por altura das recentes mudanças no site, garante um editor da casa. Alan Murray falou com Andy Plesser, da Beet.tv, sobre a lógica que presidiu à criação de uma rede social "protegida", na qual só utilizadores registados, usando o seu nome real, podem entrar e participar.

Mais um sinal de que os ciberjornais (alguns) começam a perceber o potencial (aumento do tráfego, fixação de utilizadores, eventual retorno financeiro) das redes sociais. A ideia de criar comunidades à volta dos ciberjornais não é nova, mas parece estar a ganhar novo fôlego. Talvez por causa do sucesso galopante das grandes redes, como Facebook, MySpace, Hi5 e outras.

17.9.08

WSJ.com privilegia subscritores

O novo visual online do Wall Street Journal está impecável. Compacto, legível, com uma paleta de cores agradável e equilibrada. Nota positiva também para o novo player de vídeo (os vídeos no WSJ.com são embebíveis) e para os slideshows.

Para além das novidades relacionadas com o grafismo, estas mudanças no jornal apontam para o reforço de uma estratégia de fundo: privilegiar o subscritor. Só quem paga tem acesso a certos extras importantes.

Por exemplo, só os subscritores podem ter acesso à comunidade do jornal (uma espécie de rede social, que lhes permite comentar artigos, fazer perguntas a especialistas, ou juntar-se a redes em que se discutem certos assuntos) e à versão alargada do arquivo do site. O WSJ.com diz ter já mais de um milhão de subscritores.


A ler:
What’s new in the WSJ.com redesign
Estúdio de vídeo no WSJ.com


24.8.08

CNN liberta vídeos a pensar nas redes sociais


A CNN.com também já permite o embebimento dos seus vídeos em blogues ou sites. E a piscadela de olho às redes sociais é assumida sem rodeios por este gigante da comunicação: «We’ve also added a share feature to allow you to share videos on your favorite social networking sites like Facebook and MySpace.»

«Espalhem a notícia» parece ser, cada vez mais, o lema dos média noticiosos online. A CNN junta-se assim, neste particular, a outros média mainstream referidos no Travessias Digitais, como o MSNBC, a Reuters, o Wall Street Journal e o Washington Post.


A ler:
Behind the scenes

29.12.07

Últimos momentos de Bhutto partilhados

As imagens dos momentos que antecederam o assassínio de Benazir Bhutto remetem-nos para o célebre vídeo de Zapruder, que captou, "em directo", a morte do presidente Kennedy.

Hoje, o vídeo dos instantes finais de Bhutto corre o mundo num ápice e propaga-se na Web graças, também, à ajuda de uma modalidade em crescimento: a partilha, facilitada pela abertura do código que permite fazer o embebimento de vídeos em sítios e blogues.

Pela primeira vez durante um grande acontecimento noticioso, assinala Andy Plesser, vídeos criados pela Reuters e outras empresas jornalísticas de peso (Washington Post e Wall Street Journal, por exemplo) estão a ser "partilhados" através do embed, à boa moda do YouTube.

Deste modo, material tipicamente jornalístico extravasa, de forma legal, para um vasto número de sítios não-jornalísticos. O vídeo do assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão constitui, por isso, um marco no percurso dos média online.

4.10.07

Vídeo: ciberjornais apostam no 'outsourcing'

No que ao vídeo diz respeito, os jornais de peso estão a apostar no outsourcing.

Por exemplo, os vídeos dos sites do Guardian e do Daily Telegraph vão ser geridos pela empresa norte-americana Brightcove, que já tem na sua carteira de clientes o Wall Street Journal e o Washington Post, entre outros.

A ideia é simples: quando os jornais, cuja matéria-prima principal é o texto, não têm meios técnicos ou humanos para gerir um medium que à partida lhes é estranho, contratam quem sabe do assunto. Não custa muito: basta saber definir prioridades e ter capacidade de concretização.

O "player" da Brightcove no Telegraph vai ter este aspecto:

(dica de Beet.tv)

8.8.07

Conteúdos pagos: fim à vista?

Um dos maiores calcanhares de Aquiles dos ciberjornais continua a ser o do financiamento. Em Portugal, o subfinanciamento ajuda a explicar, em boa parte, o estado meio vegetativo dos media noticiosos online.

Neste contexto, cobrar pelo acesso a conteúdos sempre foi um tema controverso. Pois bem, mais controvérsia vem a caminho.

O New York Times pode estar prestes a tornar grátis o seu serviço "premium" TimesSelect. E correm rumores de que Murdoch, o magnata dos media que comprou o Wall Street Journal, se prepara para tornar completamente gratuito o acesso ao WST.com.

A questão regressa em força: faz sentido cobrar pelo acesso às notícias num meio "sobreinformado" como a Web?

Steve Yelvington, referindo-se ao panorama da imprensa nos EUA, acha que não: «In the old world, where information was scarce, connectivity was scarce, and entertainment was limited, newspapers could charge for content. But for years the content pricing has eroded to nothing (25 cents for a newspaper ... get real), and newspaper pricing today is essentially about recouping some home delivery costs. Applying that model to the Web never made sense.»

E Scott Karp, também citado por Jonathan Dube no Cyberjournalist.net, acrescenta: «The new economics of media make charging for content nearly impossible because there is always someone else producing similar content for free — even if the free content isn’t “as good as” the paid content by some meaningful metric, it doesn’t matter because there’s so much content of at least proximate quality that the paid content provider has virtually no pricing power. As smart, talented, and nsightful as the New York Times columnists behind the paid wall are, the are too many other smart, talented, insightful commentators publishing their thoughts on the web for free.»

Um tema a acompanhar com atenção. Até porque dele depende o futuro da qualidade do ciberjornalismo.


27.6.07

Imprensa partilha vídeos

E o vídeo move-se nos pesos pesados da imprensa norte-americana. Primeiro foi o Wall Street Journal. Há dias, o Washington Post. Segue-se o New York Times. Todos eles estão a virar-se para a "fórmula YouTube" de partilha de vídeos.

A partilha de vídeos, como se sabe, explica em boa parte o sucesso do YouTube. A ideia destes jornais passa por aplicar esta fórmula a clips noticiosos. Para o efeito, aliam-se a novas empresas, como é o caso da Brightcove, para que estas tratem de tudo. O resultado é este, publicidade incluída:

26.3.07

Estúdio de vídeo no WSJ.com

Escreve Andy Plesser no Beet.tv que os jornais «têm uma oportunidade única e presente de criarem vídeo online para construir audiências e retorno publicitário.»

É dado o exemplo do Wall Street Journal, diário que tem optado por uma estratégia vincada neste domínio, produzindo clips partilháveis.

Bob Leverone construiu um centro de produção de vídeo em plena redacção do WSJ.com e fez uma visita guiada para o Beet.tv.