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16.12.08

Integração de redacções no Público

A verdadeira integração de redacções (tradicionais e online) é ainda uma realidade distante da maior parte das redacções do país. Parece haver, por parte das empresas jornalísticas, uma grande hesitação, quer quanto aos modelos a seguir, quer em relação aos meios a empregar.

De qualquer modo, surgem sinais de que, pelo menos, há consciência de que, num contexto geral de dificuldades para a imprensa, se está a andar muito devagar. Exemplo disso são as recentes declarações do director do Público à Meios & Publicidade.

José Manuel Fernandes reconhece que «o caminho é grande [para a integração] e tem de ser percorrido mais depressa» e que «o mundo dos jornais está a mudar, e quando temos mais leitores no online do que na edição em papel», é preciso acompanhar essa mudança.

Que os jornais já perceberam que têm de mudar, não é novidade. O problema é que, em geral, mudam mais devagar do que seria desejável, porque as resistências à mudança são sempre muitas e nada fáceis de ultrapassar.


A ler:
Público quer “acelerar” processo de integração de redacções

13.12.08

Prémios e Congresso de Ciberjornalismo

Estão de parabéns os vencedores da primeira edição dos Prémios de Ciberjornalismo, ontem entregues no decorrer do I Congresso Internacional de Ciberjornalismo, na Universidade do Porto. E os vencedores, recorde-se, foram:


A imprensa (em papel e online), de ontem e de hoje, faz eco dos prémios atribuídos pelo Observatório do Ciberjornalismo (ObCiber):


Os dois dias intensos, ricos em debate e troca de ideias, do I Congresso Internacional de Ciberjornalismo estão resumidos no blogue do congresso, que foi alimentado em permanência por alunas do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.

2.12.08

Expresso e Público reforçam online

O Expresso reforçou a área do desporto na sua edição online e o Público.pt vai passar a disponibilizar, a partir da próxima sexta-feira, o suplemento Ípsilon. Mas, neste caso, os receios de "canibalização" do produto em papel são ainda evidentes, como se vê por esta declaração do coordenador geral do Público.pt à Meios & Publicidade: “O site Ipsilon não será um substituto ou alternativa ao caderno Ipsilon mas sim um complemento ao mesmo”».

20.11.08

Público.pt, versão iPhone


Registe-se a novidade: o Público.pt criou uma versão para o iPhone. Esta aposta na difusão multiplataforma de conteúdos tem o nome de I.Publico.pt e destina-se a «todos os leitores que utilizem iPhone e queiram estar informados a qualquer momento, de uma forma totalmente enquadrada na experiência de navegação proposta pelo terminal da Apple.» O I.Publico.pt está em fase de testes.




A ler:
Chegou o PUBLICO.PT para iPhone

19.11.07

O Público.pt está melhor, mas pode ir mais longe

Primeira observação: em termos gráficos, o novo Público.pt está melhor. Aproxima-se, com a estreia, hoje, de um novo figurino, do modelo de cibejornais como ELPAÍS.com, cujo design tem sido elogiado por diversos especialistas na área e premiado. A opção pelas três colunas e pela diferenciação do tipo de letra nos títulos aumenta, em muito, a legibilidade da homepage do diário da Sonae.

Segunda observação: na comparação directa com o ELPAÍS.com, a "primeira página" do Público.pt perde em termos de atractividade na área da fotografia: no diário espanhol, as fotos são mais abundantes, maiores e aparecem mais destacadas aos longo dos ecrãs de "scroll" necessários para visualizar toda a homepage. No ELPAÍS.com, tal como o Guardian Unlimited, por exemplo, vemos também mais cor nos cabeçalhos de algumas secções. A cor, usada com equilíbrio, torna as páginas mais atraentes.

Terceira observação: a nova secção de vídeo é uma das apostas mais promissoras, ainda que se note não estar em velocidade de cruzeiro. O grafismo do Público Vídeo é simples, como deve ser; a usabilidade é boa; o tamanho do ecrã dos vídeos é apropriado, com a correcta opção "full screen"; a duração dos anúncios, curta, afigura-se ideal; também correcta parece ser a contenção nas opções do tipo "web 2.0" (Digg, Newsvine, Technorati, etc.); falta a opção "embed", mas, convenhamos, ainda será cedo para dar um passo que, até agora, poucos ciberjornais de renome se atreveram a dar.

Independentemente dos aspectos a melhorar, o Público.pt deu mais um passo arrojado e na direcção certa no sentido de se aproximar do que de melhor se vai fazendo por esse mundo fora em termos de ciberjornalismo, um território onde muito ainda está por descobrir e inventar. Em Portugal, nem se fala.


A ler:
PÚBLICO passa a ter vídeos no seu site a partir de hoje

17.11.07

Público.pt com novo grafismo

Depois de amanhã, o Público.pt estreia um novo desenho. Terá três colunas, em vez das actuais quatro, com a barra de navegação a passar da vertical à esquerda para a barra superior horizontal, à semelhança do que fazem vários ciberjornais de referência, como é o caso do ELPAÍS.com.

A principal novidade, como já aqui referi, é a aposta no vídeo, com a criação do Público Vídeo, secção de cinco elementos liderada por Alexandre Martins, editor Multimédia. «Focado em reportagens e entrevistas, o Público Vídeo pretende contar com a colaboração de todos os profissionais da redacção do diário.» (Meios & Publicidade). Há aqui, portanto, um pequeno passo dado no sentido da convergência.


31.10.07

Vídeo no Público.pt, renovação no Diário Digital

E o ciberjornalismo em Portugal move-se! Enfim, um pouco... O Público.pt vai apostar no vídeo e o Diário Digital anuncia uma reformulação gráfica e de conteúdos.

Segundo a Meios & Publicidade (MP), o vídeo vai chegar em breve ao Público.pt, «com conteúdos audiovisuais produzidos internamente e provenientes de agências noticiosas», conforme adianta António Granado.

O Público Vídeo será acompanhado de um "refrescamento" gráfico e de navegação do site. O mais interessante é que este novo serviço terá uma equipa fixa de cinco elementos: um editor, dois jornalistas e dois técnicos. Para a escala do ciberjornalismo português, este é um investimento considerável e um passo audacioso. De saudar, portanto. Ainda para mais numa altura em que, lá por fora, o investimento dos jornais no vídeo aumenta a olhos vistos.

Já a aposta do Diário Digital parece um pouco mais modesta. Ainda segundo a MP, em Janeiro o design será mudado, haverá novas secções, reforço dos conteúdos informativos da área desportiva e económica e da área dedicada aos utilizadores.

Para quem anda a pregar no deserto do ciberjornalismo português há 12 anos, pequenas notícias como estas são particularmente gratificantes, acreditem.


A ler:
Site do Público com canal de vídeos
Novo Portugal Diário em Janeiro

28.4.07

O Público agradece

Se compararmos as primeiras páginas de hoje do Público e do DN, há uma dúvida que se dissipa: o DN abandonou, em definitivo, o campeonato dos jornais de referência, onde as notícias de cultura têm um peso assinalável.

O Público rasga, e bem, a primeira página com uma belíssima foto de Rostropovich, falecido ontem, aos 80 anos. Era considerado o maior violoncelista da segunda metade do século XX e distinguiu-se pelo combate aos duros regimes soviéticos, ao lado de Soljenitsine ou Sakharov.

Para o DN, nada disto contou. Não se encontra uma única ou ínfima referência à morte de Rostropovich na primeira. Mas temos, em grande destaque, uma foto do voo sem gravidade de Stephen Hawking para compensar... A "popularização" do DN está em curso, portanto.

O Público, naturalmente, agradece.

27.4.07

Lebres e tartarugas no ciberjornalismo

Morreu hoje um dos maiores violoncelistas de sempre, Mstislav Rostropovich. São 11.30. Como estamos em termos de capacidade de resposta nas edições online dos principais diários portugueses?

O Público.pt já deu uma "última" com dois parágrafos. O Correio da Manhã, vá lá, deu quatro. Para o DN e o JN não se passa absolutamente nada (até a Wikipédia já deu a "notícia"...).

Espreitemos agora o que dá o ELPAIS.com: notícia com foto destacada no topo da página; um dossiê com "tudo sobre Rostropovich"; possibilidade de se ouvir trechos de música; fotogaleria.


Estamos mal.

13.4.07

Galerias fotográficas do cidadão no Público.pt

O Público.pt arrancou hoje com uma iniciativa muito interessante, orientada para a exploração do multimédia e o envolvimento dos leitores.

O jornal convida-os a enviarem, até 13 de Maio, uma galeria fotográfica, com ou sem áudio, subordinada ao tema “Ensino”. O melhor trabalho, escolhido pelos jornalistas da casa, será publicado no Público.pt. Os pormenores pode ser lidos aqui.

Note-se que as galerias fotográficas, ou slideshows, têm vindo a conquistar terreno nos melhores ciberjornais. Softwares simples de usar, como o Soundslides, vieram dar um empurrão precioso à tendência. Temos visto trabalhos espantosos, nomeadamente slideshows com áudio, ao serviço da narrativa ciberjornalística.

Mais uma iniciativa acertadíssima do Público.pt, portanto.

9.4.07

Palmas e Bordoadas: no Público

Uma jornalista da casa, que uma semana antes era assessora da Universidade de Évora, assina uma peça sobre... o futuro da Universidade de Évora. É incrível. Ao fim deste tempo todo, ainda não perceberam que este tipo de coisas mata a credibilidade de qualquer jornal que se queira de "referência"? O provedor do leitor do Público diz-se «boquiaberto» com esta situação. Não é para menos.

As passeatas promíscuas entre redacções, assessorias e gabinetes de todo o tipo são histórias com barbas no jornalismo português. Mas as direcções dos jornais parecem, neste capítulo, não ter aprendido nada com a história. E os "jornalistas-assessores-jornalistas" também não.

9.2.07

Um novo "P", de Público

Já tive oportunidade de folhear, em papel, o "número zero" do "novo" Público, que sai para as bancas na próxima segunda-feira. Primeiras, e breves, impressões:

Boa primeira página. Logótipo atraente, um grande e vermelho "P" de Público. Acertada a decisão de pôr mais texto na capa. É claro que a cor faz toda a diferença no resto. A fotografia ganha espaço, e muito, e bem. Paginação leve, agradável. Aqui e ali, faz lembrar a do... DN. Boa divisão temática no caderno principal. Mas o Editorial vai continuar a ser, erradamente, assinado e confundido com uma coluna de opinião.

O P2, o novo suplemento, parece responder a uma necessidade imperiosa: a da diversificação de assuntos, área em que os jornais continuam a ser, em geral, muito rígidos. Espera-se que o diário reforce aqui o noticiário de cultura, área em que tem vindo a perder gás.

As minhas primeiras impressões sobre a forma do novo Público são, portanto, positivas, ao contrário do que aconteceu na última grande remodelação, perfeitamente desastrosa. Agora, venha daí melhor conteúdo, pois os tempos não estão fáceis para a imprensa, esse negócio "velhinho" de quatro séculos.

(A versão em pdf do novo Público pode ser vista aqui)

2.10.06

Publico.pt recua e refresca

O Publico.pt fez bem em tornar de novo gratuito o acesso à reprodução da edição de papel (com excepção de crónicas, artigos de opinião, editoriais, etc.).

Uma das referências do Publico.pt, o ELPAIS.es, havia dado este passo há cerca de um ano. É que, por exemplo, o número de páginas visitadas e a visibilidade nos motores de busca e até nos blogues tende a diminuir, nalguns casos drasticamente, sempre que os ciberjornais optam pela cobrança total. Nem sempre é boa jogada.

As restantes mudanças hoje estreadas, sem serem radicais ou espectaculares, melhoram o jornal. Os assinantes, por exemplo, passam a ter acesso, entre outros serviços, ao Público Digital, que permite visualizar, através do clique sobre uma interface gráfica, as páginas tal como elas se apresentam no papel (A Bola online, por exemplo, já estava a usar este sistema). O tratamento gráfico dos artigos, no entanto, continua a não ser o melhor para um espaço como a Web.

Este refrescamento tem um valor acrescentado por acontecer num momento sobremaneira difícil na vida interna do Público, nomeadamente ao nível financeiro.

E, a partir de agora, já podemos, de novo e felizmente, remeter para os artigos da página de media do Publico.pt:

Público reabre acesso gratuito à edição impressa na Internet

25.9.06

Chostakovitch 'não passa' em TV

Se os nossos canais de televisão não estivessem tão embrutecidos como, de facto, estão, seria de esperar que hoje, dia em que se assinala um século sobre o nascimento do compositor russo Dmitri Chostakovitch, considerado um dos maiores compositores do século XX, exibissem algum programa, filme ou concerto a propósito.

A RTP, por exemplo, lá nas catacumbas dos arquivos, ainda deve ter a cópia de um filme, realizado por Tony Palmer, sobre a vida de Chostakovitch. No papel principal, temos um muito convincente e profissional Ben Kingsley.

O canal estatal passou esta fita, cujo título original é Testimony, há muitos anos. Ficaram-me boas recordações e uma grande vontade de descobrir a música de Chostakovitch. Não seria a noite de hoje excelente altura para uma reposição?

Qual quê... Temos, depois da meia-noite, E-Ring Centro de Comando, na RTP1, e a história de um elefante, na 2:. Nas privadas, nem vale a pena falar. As noites estão entregues à bicharada.

Ontem, no Público, um bom trabalho sobre a efeméride. Hoje de tarde, na Antena 2, o destaque devido, e conhecedor, a Dmitri Chostakovitch.

7.7.06

Público em crise

O Público, segundo o DN de hoje, está «num processo de reestruturação profunda que envolve mudanças gráficas, de conteúdos - com a fusão dos suplementos Y e Mil Folhas - e na redacção.»

Ainda segundo o diário da Global Notícias, José Manuel Fernandes escreveu uma carta a todos os colaboradores do jornal em que diz que o Público «atravessa um momento crítico» porque perdeu circulação e publicidade.

O Público «perdeu 4391 leitores no primeiro trimestre do ano relativamente ao período homólogo de 2005, com as vendas do jornal a situar-se nos 44 783 exemplares e os prejuízos nos 2,2 milhões de euros.»

O panorama daquele que é, apesar de tudo, o melhor diário português não é nada brilhante. E isso tem-se reflectido sobremaneira na qualidade do jornal que lemos todos os dias: o Público tem hoje menos "rasgo" e imaginação, é muito mais previsível do que era há uns anos, investiga muito pouco para o tipo de jornal que é, o peso dos acontecimentos de agenda aumentou consideravelmente, o caderno local do Porto está pelas ruas da amargura e até a fotografia e a infografia, outrora pujantes, se encontram em declínio.

Algumas mudanças recentes foram no bom sentido. A edição de domingo melhorou em termos de profundidade e a revista de economia aproximou-se, bem, dos bolsos do cidadão comum.

Mas, a par disso, foram tomadas decisões muito discutíveis, como a de acabar com o suplemento Computadores. Não devia ter acabado. Devia, antes, ter sido reforçado.

O país não ganha nada em ter uma imprensa diária de referência (a saúde financeira e jornalística do DN também está no estado em que está) no fio da navalha. O jornalismo, cujos constrangimentos são cada vez mais fortes, também não.

Esperemos que, nos próximos tempos, Belmiro de Azevedo alargue as suas vistas.


A ler:
José Manuel Fernandes quer "refundar" jornal

Travessias na memória:
Perda de Público
A Web social no Público

26.6.06

Palmas e Bordoadas

É absolutamente lamentável que um jornal de referência como o Público não tenha, nesta altura de pico de crise política, um repórter em Timor-Leste. Adelino Gomes ainda devia lá estar. Por razões que saltam à vista.

15.4.06

A Web social no Público

Após o fim do suplemento Computadores, a informação sobre a Internet tornou-se bem mais escassa no Público. Agora, só de vez em quando podemos ler destaques como o que abre a edição de hoje, sobre as novas relações sociais que a rede está a criar.

O conjunto de textos merece uma leitura atenta e pode ser lido, gratuitamente, no Publico.pt:

Geração MySpace companhia ilimitada
O boom da dot-com, versão 2.0

28.10.05

Perda de Público

O Público está, de novo, a passar um mau bocado. O prejuízo acumulado das perdas nos primeiros nove meses do corrente ano supera já os 3 milhões de euros.

Problemas do momento: a "mina" que são (foram?) os produtos associados ao jornal (livros, cd, dvd) saturou os leitores-consumidores e as vendas de publicidade caíram.

A Sonaecom escreve entretanto em comunicado que «o Público tem vindo a centrar a sua estratégia no alargamento do seu mercado alvo, de forma a direccionar-se a outros leitores».

Talvez seja esta estratégia a explicar a sensação que temos de que o futebol tem hoje mais visibilidade na primeira página enquanto as páginas da secção de Cultura parecem um pouco mais, por assim dizer, comprimidas.


A ler:
Público com prejuízos de 1,5 milhões de euros

5.10.05

Um moblog solar

O Público.pt lá deu mais um passinho para se distanciar dos seus principais concorrentes na Web. A ideia de criar um moblog para o eclipse solar parece ter resultado em cheio: os leitores contribuíram com quase 200 fotos, algumas enviadas a partir de telemóveis.

Tem razão António Granado quando escreve que «este tipo de iniciativas tem um enorme potencial ainda não explorado pelos jornais portugueses». Ou não fossem os melhores jornais online feitos em estreita interactividade com os seus leitores.

22.9.05

Público.pt: dez anos

O Público assinala hoje o 10º aniversário da sua edição electrónica. Está, pois, de parabéns.

Ao longo dos anos, e apesar das muitas dificuldades financeiras que o projecto conheceu, o Público.pt lá se foi mantendo, com avanços e recuos, mas sempre com um mínimo de dignidade e coerência. Dos seus concorrentes mais directos na Web, o DN e o JN, não se pode dizer o mesmo.

Em 1999, o Público.pt deu um salto importante, ao introduzir o serviço Última Hora, dando corpo a uma das principais exigências do ciberjornalismo: a imetiatez. Longe ainda dos padrões de diários como El País (para não irmos mais longe), ainda assim tem cumprido.

Outra marca distintiva, e muito positiva, foi a decisão de nomear um director próprio para o Público.pt., José Vítor Malheiros, que esteve também na origem do projecto.

O Público.pt tem, por isso, potencial para crescer e melhorar, pois há muito a fazer, em particular nos capítulos da interactividade, da hipertextualidade, da multimedialidade e mesmo da navegabilidade. O texto tem de ser equilibrado com material multimédia, de modo a aproximar este jornal de um verdadeiro medium noticioso da Web.

Ainda assim, dez anos passados, o Público.pt mantém-se um pequeno oásis no panorama deprimente e amador do ciberjornalismo português.