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14.6.11

Ciberjornalistas em Portugal

Acaba de ser publicado o meu livro Ciberjornalistas em Portugal: Práticas, Papéis e Ética.

Nesta obra defende-se a tese de que as práticas, os papéis e mesmo os questionamentos de ordem ética dos ciberjornalistas portugueses se encontram limitados devido a um enquadramento histórico, empresarial, profissional e formativo sobremaneira desfavorável.

No livro são apresentados os resultados de um inquérito a 67 ciberjornalistas portugueses que trabalham em média noticiosos portugueses principais: Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Publico.pt, Diário Digital, Portugal Diário, Expresso, Visão Online, SIC Online, TSF Online, Rádio Renascença, RDP, RTP e TVI.

Os resultados mostram, entre outros aspectos, que os profissionais são sobretudo jovens, formados e sedentários. Ocupam-se predominantemente de texto, cultivam pouco fontes próprias, valorizam a instantaneidade e a credibilização das notícias e passam pouco tempo em contacto com as audiências.


Ciberjornalistas em Portugal
Práticas, papéis e ética
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 240
Editor: Livros Horizonte
ISBN: 978-972-24-1702-0
Colecção: CIMJ/Media e Jornalismo


Livros anteriores:

Bastos, Helder. (2010). Origens e Evolução do Ciberjornalismo em Portugal: Os primeiros quinze anos (1995-2010). Porto: Edições Afrontamento.

Bastos, Helder. (2000). Jornalismo Electrónico: Internet e reconfiguração de práticas nas redacções. Coimbra: Minerva.

27.1.11

Notícias sobre "Origens e evolução do ciberjornalismo"

No blogue Indústrias Culturais, Rogério Santos escreve um post sobre o meu recente livro Origens e evolução do ciberjornalismo em Portugal: Os primeiros quinze anos (1995-2010).

Também o Sindicato dos Jornalistas publica, no seu site, uma notícia sobre o livro.

12.12.10

Entrevista ao JN sobre história do ciberjornalismo

O Jornal de Notícias publica, na edição de hoje, uma entrevista que Helena Teixeira da Silva me fez a propósito do lançamento do meu livro Origens e evolução do ciberjornalismo em Portugal. A entrevista intitula-se "Jornalismo é o grande perdedor do ciberespaço".

16.6.10

Sobre meios sem jornalistas e hipervelocidade

As perguntas e questões que se seguem são pouco colocadas ou sujeitas a debate crítico e não cabem em 140 caracteres:

«Não serão reais as ameaças ao espírito crítico quando os utilizadores, graças às novas tecnologias da informação (tecnologia push), poderão já não receber senão os conteúdos personalizados que respondem às suas necessidades específicas? E devemos realmente ficar contentes por ver, com a Web 2.0, desenvolver-se, de forma crescente, os "meios sem jornalistas" e, de modo mais amplo, sem intermediários nem mecanismos de controlo e de filtragem? Que espaço público de discussão e deliberação está em marcha quando uma forte tendência dos cibernautas os leva a preferir trocar informações com os que pensam como eles em vez de participar em debates polémicos? São aspectos que mostram, de forma evidente, que o progresso no uso da razão individual não se fará automaticamente pelos "milagres" da Rede.»

«Ao comprimir o tempo ao extremo e ao abolir as coerções do espaço, o ecrã em rede instaura uma temporalidade imediata, gerando a intolerância à lentidão e a exigência de um tempo mais eficiente. Se isso possibilita uma maior autonomia pessoal na organização do tempo, também amplifica a sensação de urgência e de viver sob hipertensão temporal. Por um lado, aumenta a capacidade de construir modos mais personalizados de usar o tempo; por outro, desenvolve-se uma forma de escravização sob o tempo da hipervelocidade.»

in O Ecrã Global, de Gilles Lipovestky e Jean Serroy

24.7.09

Contra a "felicidade" online

Ora, com a vossa licença, aqui vai uma citação do contra:

«Não precisamos de procurar muito longe para vermos a nossa cultura artificial em acção. Graças à era digital, é mais provável que experienciemos pixels do que pessoas. Passamos horas à frente dos nossos PC a brincar nos campos insubstanciais da realidade virtual. Nos corredores infinitos da internet, encontramos páginas mais interessantes do que os passeios matinais, brilhantes de orvalho, da aranha do jardim. Na verdade, tratamos a nossa máquina como se fosse um órgão e os nossos órgãos como se fossem máquinas. O nosso computador pode ser «amigo do utilizador». Pode-lhe aparecer um «vírus». Entretanto, fazemos «interfaces» com os nossos colegas. «Processamos» ideias.»

Eric G. Wilson, in Contra a Felicidade

29.5.09

Sem tempo para pensar

O título do livro é suficientemente estimulante para nos despertar a curiosidade: No Time to Think: The Menace of Media Speed and the 24-Hour News Cycle. Como todos os livros que se metem com os média e com os jornalistas, está a dar grande polémica nos EUA. E ainda bem.

A tese dos autores, dois norte-americanos, Charles Feldman e Howard Rosenberg (este já ganhou um prémio Pulitzer), pode não ser nova, mas não peca por falta de pontaria: os média estão a andar cada vez mais depressa e não conseguem parar para pensar no que estão a fazer.

Feldman e Rosenberg, ambos jornalistas veteranos, apontam factores, resumidos por Elisabete de Sá, no Jornal de Negócios, de agravamento do estado de coisas, no qual as tecnologias desempenham também o seu papel:

  • a velocidade crescente com que os média processam informação
  • a voracidade com que correm ao minuto atrás de rumores em blogues e no Twitter e os replicam sem confirmar a autenticidade dos factos
  • a crescente pressão para fazer cada vez mais e mais rápido
  • o sensacionalismo fácil que vende apenas soundbytes a troco de audiências
Tudo isto é conhecido há muito, tem custos pesados para a qualidade e credibilidade do jornalismo, e há muito que é olimpicamente ignorado pela generalidade dos média noticiosos. Por isso, convém que, de vez em quando, haja quem esteja disposto a dizer que o rei, se não vai nu, segue cada vez com menos roupa.


A ler:
É o jornalismo "bang bang: um tiro e já está
Blogue de No Time to Think

27.2.09

Livro sobre jornalismo e Internet

Eis um livro, publicado recentemente, que chama a atenção, desde logo, pelo assunto central: de que forma está a Internet a transformar o jornalismo. Trata-se de um tema que acompanho e investigo há mais de uma década.

Em Online newsgathering. Research and reporting for journalism, Stephen Quin e Stephen Lamble analisam (espero que analisem mesmo e que não seja mais um livro tipo manual prático, pois isso já há em fartura) a forma como a tecnologia está a mudar as rotinas dos jornalistas, como os blogues estão a transformar-se numa ferramenta essencial para pesquisa e recolha de informação, ou o impacto dos conteúdos gerados pelos chamados "cidadãos-jornalistas".

(dica de Cyberjournalism)

6.11.08

O outro, hoje mais próximo?

Em É Preciso Salvar a Comunicação, Dominique Wolton regressa a algumas das suas reflexões de longa data. Mais uma vez nos lembra que a proliferação de tecnologias, a par de fluxos tremendos de informação, não nos garantem automaticamente que estejamos a comunicar melhor uns com os outros.

Diria que, talvez, este paradoxo seja hoje particularmente visível nas redes sociais, onde a apresentação individual parece sobrepor-se à comunicação propriamente dita, aquela que pressupõe o real confronto de subjectividades, o encarar o outro.

Ou, como diria Wolton, tendo em conta o contexto mais vasto da comunicação global, «o outro, hoje mais próximo, mais acessível, tornou-se no meu igual. Ao mesmo tempo, a experiência da comunicação prova que é dificilmente atingível, e que todas as liberdades e todas as técnicas não são suficientes para eu me aproximar.» É o que ele chama de realidade antropológica da incomunicação, um dos temas mais fascinantes nos debates sobre comunicação.

Wolton reafirma também, no âmbito das dinâmicas entre os média e a sociedade, as suas preocupações com o atomização - potenciada pelas novas tecnologias, com a Net à cabeça, - dos indivíduos. Por isso, defende o papel dos média tradicionais como factores de coesão social.

Na "sociedade individualista de massas", as novas tecnologias «são eficazes no que respeita à liberdade, muito menos no que respeita à coesão social. São ao mesmo tempo individualistas e comunitárias, mas pouco colectivas e sociais. Para gerir estas duas dimensões, é preciso na realidade revalorizar o papel complementar, essencial, da imprensa, da rádio e da televisão que se dirige a todos. Tarefa indispensável no momento em que as nossas sociedades fabricam novos processos de precarização e segmentação.»

Para quem não leu as obras mais conhecidas de Wolton, como Elogio do Grande Público, Pensar a Comunicação ou E Depois da Internet?, É Preciso Salvar a Comunicação é uma excelente porta de entrada nas ideias deste autor, que não é propriamente conhecido por alinhar em modas ou euforias que por aí abundam.

28.9.08

Um mundo só deles

«O problema das televisões e dos meios de comunicação em geral é que são tão grandes, influentes e importantes que começaram a criar um mundo só deles. Um mundo que tem muito pouco a ver com a realidade. De resto, esses meios de comunicação não estão interessados em reflectir a realidade do mundo, mas sim em competir entre si. Uma estação televisiva, ou um jornal, não pode permitir-se não ter a notícia que o seu concorrente directo tem. De modo que acabam por observar os seus concorrentes em vez de observar a vida real. Actualmente, os meios de comunicação andam em bandos, quais ovelhas em rebanhos.»

22.9.08

Jornalismo, essência a preservar

«Kovach e Rosenstiel lembram-nos de que a primeira lealdade do jornalismo é para com os cidadãos; de facto, quase toda a consideração sobre ética profissional coloca a tónica num compromisso com o serviço público. Também nos lembram de que a essência do jornalismo é o que eles chamam de "disciplina da verificação". Os jornalistas distinguem o que fazem do trabalho de entertainers, romancistas e propagandistas com a promessa implícita à sua audiência de que não inventaram nada daquilo que incluíram na sua reportagem. Esta lealdade em relação ao público, e a sua colocação em prática através do afirmar da verdade, deveria guiar os jornalistas no uso da informação, onde quer que esta seja obtida.»

Jane B. Singer, in Online Journalism Ethics

9.9.08

Mais um leitor electrónico de jornais

Já não é sem uma ponta de cepticismo que leio as notícias que dão conta do lançamento de mais um leitor electrónico de livros e jornais. Depois do Kindle, da Amazon, e do Sony Reader, agora é uma empresa de Silicon Valley, a Plastic Logic, a prometer a comercialização do seu e-book sem fios no próximo ano.

O caso dos leitores electrónicos parece mais um daqueles em que as empresas querem ir muito mais depressa que os hábitos das pessoas no que toca aos suportes da leitura de livros e de jornais. Faz lembrar o que se tem passado nos formatos de áudio: há anos que se tenta impor ao mercado o formato de alta definição SACD como substituto do velho CD, mas as prateleiras da FNAC e quejandos continuam é cheias dos "velhinhos" discos prateados, que, por sua vez, estão sob a séria ameaça do som fajuto dos MP3.

A propósito, dei comigo a reler o primeiro texto que escrevi sobre leitores electrónicos de jornais. Na altura, falava-se em "flat panels". Foi há doze anos, no Jornal de Notícias. Título: Dois jornais para o próximo milénio.


A ler:
Lecteur électronique de journaux
Um Kindle para ler

Travessias na memória:
A tinta que não pinta
O livro do desassossego

10.7.08

Quem é verdadeiramente jornalista?

É, no mínimo, reconfortante começar a ler um livro sobre ética e ciberjornalismo e verificar que há quem, no meio de transformações tão bruscas, imprevisíveis e radicais que afectam o jornalismo, não perca de vista o essencial:

«A questão mais profunda, e uma que é central neste livro, é esta: Quem é verdadeiramente jornalista? Nós pensamos que a ética fornece o ponto crucial da resposta. Na nossa sociedade, um jornalista é alguém cujo primeiro objectivo é providenciar a informação de que cidadãos de uma democracia necessitam para serem livres e auto-governados: alguém que age de acordo com um firme compromisso com o equilíbrio, justeza, auto-domínio, e serviço; alguém em quem os membros do público possam confiar para os ajudar a entender o mundo e a tomar decisões razoáveis sobre as coisas que importam. No aberto, participativo, e gloriosamente estridente mundo online, são estes princípios abrangentes - e os modos concretos como são colocados em prática no dia-a-dia, por jornalistas individuais em todo o mundo - que estão a definir o jornalista e a determinar o futuro.» (Cecilia Friend e Jane B. Singer, Online Journalism Ethics: Traditions and Transitions).

Questões como estas são absolutamente centrais para a formação profissional e ética dos ciberjornalistas, uma vez que o meio onde operam, a Web, tende, frequentemente (por muitos e variados motivos), a desviá-los para práticas acessórias e prioridades irrelevantes.

24.5.08

A Internet vista pelo psiquiatra

«A Internet é um espaço ilimitado, no qual se despeja tudo e do qual nunca se tira nada: é o despejo dos dados, uma acumulação de coisas desordenadas e, nesta altura, pautada por uma tal abundância excessiva que uma pessoa se cansa à procura do que precisa, sobretudo se essa pessoa não tiver uma preparação e uma cultura capazes de a ajudarem a discernir o que é bom do simples lixo. Mas, antes do problema da qualidade, põe-se o problema da quantidade, uma espécie de bulimia de dados, de notícias a inserir e a fazer existir.»

Vittorino Andreoli, in O Mundo Digital

(dica de Naná)

21.2.08

Aproximações ao jornalismo digital

Acaba de ser lançado em Espanha um livro do maior interesse para quem se interessa pelo estudo do ciberjornalismo (e todos nós sabemos que livros sobre este tema não são publicados propriamente todas as semanas).

Vários dos autores que contribuem com os seus textos para Aproximaciones al periodismo digital contam-se entre os principais investigadores espanhóis nesta área, como Xosé López, Marita Otero, Xosé Pereira, Manuel Gago ou Koldobika Meso Ayerdi.



11.2.08

Máquinas passivas

«O impacto verdadeiramente inquietante dos novos media não reside tanto no facto de as máquinas nos arrancarem a parte activa do nosso ser, mas, precisamente, e de forma oposta, no facto de as máquinas digitais nos privarem da dimensão passiva da nossa vivência: elas são passivas "por nós"».

Slavoj Žižek, A Subjectividade por Vir

31.12.07

Sobreconsumo de celebróides

«Os Gregos consideravam que os deuses deploravam as manifestações de triunfo e os grandes sucessos que levavam os homens a transpor a sua condição de mortais. Por sua vez, os meios de comunicação social hipermodernos dão um relevo sem precedente aos olimpianos (estrelas de cinema, top models, playboys, desportistas, multimilionários, etc.) que parecem viver num plano superior da existência. Actualmente, já não consumimos apenas coisas, mas sobreconsumimos o espectáculo hiperbólico da felicidade das personagens celebróides.»


Gilles Lipovestky, A Felicidade Paradoxal

2.12.07

Um Kindle para ler

A Amazon desenvolveu um dispositivo de leitura de livros, revistas, jornais e blogues. Talvez por isso seja um pouco redutor chamar-lhe e-book. O Kindle herda parte da (longa) investigação feita no campo dos livros electrónicos, mas vai mais longe.

O vídeo promocional sobre o Amazon Kindle é bastante convincente (e a infografia digital publicada hoje no ELPAÍS.com dá uma boa ajuda). Mas, como a história das novas tecnologias nos ensina, nem sempre as boas ideias vencem na prática.

Não obstante, o Kindle, potenciando várias tecnologias hoje consolidadas, como é o caso das redes móveis, constitui, no mínimo, um excelente exercício prospectivo do acto de ler.



Travessias na memória:
Dois jornais para o próximo milénio
A tinta que não pinta
O livro do desassossego

6.10.07

"Jornalismo Digital de Terceira Geração"

O livro Jornalismo digital de terceira geração está disponível, em versão PDF, no sítio do Labcom. Publicado recentemente e organizado por Suzana Barbosa, reúne os artigos apresentados durante as “Jornadas Jornalismo On-line.2005: Aspectos e Tendências”, na Universidade da Beira Interior.

Além dos artigos dos seis participantes das Jornadas (Anabela Gradim, António Fidalgo, Concha Edo, Jim Hall, João Canavilhas e Suzana Barbosa), «o livro agrega mais duas importantes contribuições produzidas pelos autores brasileiros Elias Machado, Marcos Palacios e Paulo Munhoz. De um modo geral, os textos que integram este livro-colectânea reflectem a evolução do jornalismo digital.»

(dica de irreal.tv)

Também disponível em PDF está o livro Journalism 2.0: How to Survive and Thrive. A digital literacy guide for the information age, de Mark Briggs.

Trata-se de uma espécie de manual de actualização e sobrevivência dos jornalistas no acelerado mundo da Web 2.0 e tudo o que ela comporta. Os capítulos finais são reservados aos novos métodos de reportagem (multimédia, naturalmente) na Web.

5.4.07

Convergência no jornalismo

«A convergência reconhece que os consumidores de notícias estão a ganhar mais controlo sobre o processo noticioso. Que a mudança nas forças de controlo das notícias exige mudanças no modo de produzir notícias. Convergência tem a ver com ser suficientemente flexível para fornecer notícias e informação a qualquer um e a toda a gente, em qualquer altura e a toda a hora, em qualquer lugar e às vezes em todo o lado sem abandornar os valores jornalísticos fundamentais. A convergência recentra o jornalismo na sua missão principal – informar o público acerca do mundo da melhor maneira possível e disponível. A convergência tem como objectivo dar escolhas às audiências através da coordenação e cooperação na recolha e apresentação de notícias.»

Janet Kolodzy, Convergence Journalism.

6.10.06

De leituras: Mediatizados

Um tema interessante a pedir leitura urgente: os média contemporâneos estão a moldar as nossas vidas de formas completamente novas? O mundo, como já dizia Shakespeare, é mesmo um grande palco e nós meros actores?

O antropólogo e professor universitário norte-americano Thomas de Zengotita acha que sim. E desenvolve a ideia num livro que acaba de ser publicado: Mediatizados – Como os Média Moldam o Nosso Mundo e o Modo Como Vivemos.

Excerto da sinopse: «Do funeral da princesa Diana à perspectiva do terrorismo à escala global, de cenas de sexo na Sala Oval à política de cowboyada em terras distantes, Mediatizados guia-nos por cada departamento da nossa sociedade intensamente mediatizada. A cada esquina vemo-nos tal qual somos, mergulhados em opções, rodeados por representações e forçados por estas circunstâncias a transformar as nossas vidas em actuações. »

Peter Preston, do Guardian, já leu e gostou. E deixa-nos, a nós, com uma grande vontade de partir para esta leitura.