A julgar pela pré-publicação que o Público faz hoje, Os Cínicos não Servem para Este Ofício, do escritor e jornalista polaco Ryszard Kapuscinski, é um livro indispensável a jornalistas, académicos e estudantes de jornalismo.
O livro é baseado em entrevistas e conversas sobre a profissão de jornalista e o mundo dos meios de comunicação. Em Kapuscinski, reencontramos uma certa essência do jornalismo, numa era marcada por mutações aceleradas na profissão e, sejamos claros, pela perda de algum norte. Algumas passagens a reter:
«O jornalismo está a atravessar uma grande revolução electrónica. As novas tecnologias facilitam enormemente o nosso trabalho, mas não o substituem. Todos os problemas da nossa profissão, as nossas qualidades, a nossa manualidade, permanecem inalterados. Qualquer descoberta ou melhoramento técnico pode certamente ajudar-nos, mas não pode substituir o nosso trabalho, a nossa dedicação ao mesmo, o nosso estudo, a nossa investigação e pesquisa.»
«No jornalismo, ao invés, a actualização e o estudo constantes são a conditio sine qua non. O nosso trabalho consiste em indagar e em descrever o mundo contemporâneo que está em permanente, profunda, dinâmica e revolucionária transformação. De um dia para o outro, temos de acompanhar tudo isto e ser capazes de prever o futuro. Por isso, é necessário aprender e estudar constantemente.»
«Encontram-se muitos jovens jornalistas cheios de frustrações por trabalharem muito em troca de um salário tão baixo, depois perdem o emprego e, se calhar, não conseguem encontrar outro. Tudo isto faz parte da nossa profissão. Por isso sejam pacientes e trabalhem. Os nossos leitores, ouvintes e telespectadores são pessoas muito justas que rapidamente reconhecem a qualidade do nosso trabalho e, com igual rapidez, começam a associá-lo ao nosso nome; sabem que esse jornalista lhes dará um bom produto. É a partir dessa altura que nos tornamos jornalistas estáveis. Não será o nosso director a decidi-lo, mas sim os leitores. Contudo, para chegar até aqui são necessárias as qualidades de que falei no início: espírito de sacrifício e estudo contínuo.»
O livro é baseado em entrevistas e conversas sobre a profissão de jornalista e o mundo dos meios de comunicação. Em Kapuscinski, reencontramos uma certa essência do jornalismo, numa era marcada por mutações aceleradas na profissão e, sejamos claros, pela perda de algum norte. Algumas passagens a reter:
«O jornalismo está a atravessar uma grande revolução electrónica. As novas tecnologias facilitam enormemente o nosso trabalho, mas não o substituem. Todos os problemas da nossa profissão, as nossas qualidades, a nossa manualidade, permanecem inalterados. Qualquer descoberta ou melhoramento técnico pode certamente ajudar-nos, mas não pode substituir o nosso trabalho, a nossa dedicação ao mesmo, o nosso estudo, a nossa investigação e pesquisa.»
«No jornalismo, ao invés, a actualização e o estudo constantes são a conditio sine qua non. O nosso trabalho consiste em indagar e em descrever o mundo contemporâneo que está em permanente, profunda, dinâmica e revolucionária transformação. De um dia para o outro, temos de acompanhar tudo isto e ser capazes de prever o futuro. Por isso, é necessário aprender e estudar constantemente.»
«Encontram-se muitos jovens jornalistas cheios de frustrações por trabalharem muito em troca de um salário tão baixo, depois perdem o emprego e, se calhar, não conseguem encontrar outro. Tudo isto faz parte da nossa profissão. Por isso sejam pacientes e trabalhem. Os nossos leitores, ouvintes e telespectadores são pessoas muito justas que rapidamente reconhecem a qualidade do nosso trabalho e, com igual rapidez, começam a associá-lo ao nosso nome; sabem que esse jornalista lhes dará um bom produto. É a partir dessa altura que nos tornamos jornalistas estáveis. Não será o nosso director a decidi-lo, mas sim os leitores. Contudo, para chegar até aqui são necessárias as qualidades de que falei no início: espírito de sacrifício e estudo contínuo.»
talvez haja mesmo coincidencias..exame de imprensa na 2ª..e nas mãos um dos três livros obrigatórios: "Ebano", de R. Kapuscinski.. cumprimentos romanos;)
ResponderEliminarSaudações "tripeiras" e boa sorte para o exame :)
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