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26.10.08

NYTimes com vídeo de alta definição

A saúde financeira do New York Times não é a melhor, o negócio online também não ajuda muito, mas, como bem refere Erick Schonfeld, pelo menos continua em frente, ao contrário de muitos outros, que paralisam face o mar de incertezas quanto ao futuro em que se encontram mergulhados.

O NYTimes.com acaba de redesenhar a sua página de vídeo, que agora funciona numa nova plataforma, da empresa Brightcove, com a qual alguns jornais europeus também trabalham. Além disso, o jornal prepara-se para apostar no vídeo de alta definição.

A ler:
The NYTimes.com Prepares For HD Video

24.8.08

CNN liberta vídeos a pensar nas redes sociais


A CNN.com também já permite o embebimento dos seus vídeos em blogues ou sites. E a piscadela de olho às redes sociais é assumida sem rodeios por este gigante da comunicação: «We’ve also added a share feature to allow you to share videos on your favorite social networking sites like Facebook and MySpace.»

«Espalhem a notícia» parece ser, cada vez mais, o lema dos média noticiosos online. A CNN junta-se assim, neste particular, a outros média mainstream referidos no Travessias Digitais, como o MSNBC, a Reuters, o Wall Street Journal e o Washington Post.


A ler:
Behind the scenes

20.5.08

Dilemas dos jornais na era digital

Hank Wilson, director de arte do Daily Press, um jornal da Virgínia, produziu um pequeno vídeo sobre o declínio dos jornais de papel nos EUA e o crescimento dos ciberjornais, que têm visto as suas audiências subir. Que significa isto? Que fazer perante este cenário? Wilson dá algumas respostas. Basicamente, o que ele diz (correctamente) aos jornais é: aprendam novas competências e adaptem-se à era digital.

(dica de eCuaderno)

15.5.08

"Videocast" sobre mudanças no Portugal Diário


O jornalista freelancer Alexandre Gamela produziu, recentemente, um interessante videocast experimental sobre a também recente remodelação gráfica e de conteúdos do Portugal Diário. O trabalho, publicado no blogue do autor, resume as mudanças operadas naquele ciberjornal de uma forma muito eficaz: seria preciso um "post" de texto enorme para traduzir em palavras o que Gamela nos mostra com recurso a áudio e imagens.

3.5.08

Videojornalismo em ciberjornais

O chamado videojornalismo, variante do jornalismo televisivo, tem uma longa história, mas está a conhecer um ressurgimento graças ao avanço dos média noticiosos na Web.

O videojornalista é um verdadeiro canivete-suíço: filma, edita e, por vezes, apresenta o seu próprio material. Os ciberjornais começam a ser uma plataforma privilegiada para acolher este tipo de trabalhos.

O Washington Post já percebeu isso há muito: tem hoje uma equipa de meia dúzia de videojornalistas. Travis Fox, ex-editor de fotografia, é um dos mais conhecidos. Ao vermos trabalhos seus, como este On the Margins in Mauritania, sobre os efeitos da actual crise alimentar global, percebemos porquê:




A ler:
Video journalism
Q&A with Travis Fox, video journalist for washingtonpost.com
Vídeo com boa definição no Washington Post

7.4.08

As novas direcções do vídeo

O vídeo a 360º, raramente usado no ciberjornalismo, tem enormes potencialidades narrativas. Isso mesmo comprovou o msnbc.com na reportagem multimédia (premiada) que produziu aquando do furacão Katrina.

Alguns (poucos) autores, como John Pavlik, defendem, há muito, o recurso a este tipo de imagens como forma de envolver, ou imergir, o leitor nas estórias. Mas esta, como muitas outras, tem sido uma promessa adiada.

Agora, começam a surgir empresas especializadas neste tipo de trabalhos, filmados com uma câmara parecida com a da fotografia acima, e que, quem sabe, poderão vir a fornecer empresas jornalísticas. É o caso da Immersive Media, que tem já um conjunto interessante de vídeos a 360º para demonstrar. Como este (basta iniciar o vídeo, clicar no ecrã com o rato e orientar a imagem em qualquer direcção):



A ver e ler:
360° Video with Papervision3D
Immersive Media's current GeoImmersive routes
MSNBC.com: multimédia a sério
Ciberjornalismo e narrativa hipermédia


(dica de eCuaderno)

22.3.08

Assim é o novo Mundo

O diário espanhol El Mundo mudou para um novo edifício e reforçou a aposta na convergência, uma tendência cada vez mais imparável.

As redacções tradicional e digital partilham agora o mesmo espaço, dividido também por outras duas publicações do grupo Unidad Editorial, Marca e Expansión. No total, são 900 jornalistas distribuídos por 18 mil metros quadrados.

O jornal preparou um trabalho especial sobre estas mudanças. Inclui fotos, vídeos, gráficos e, claro, infografia digital, área em que El Mundo se tem destacado. Assim é o novo Mundo.

21.3.08

"Novo" Correio da Manhã desilude

O "novo" Correio da Manhã na Web tem um novo desenho, ligeiramente mais agradável que o anterior, mas não convence. No essencial, o jornal não alterou quase nada.

A anunciada aposta no vídeo ainda está por ver, a não ser que nos queiram dizer que pespegar vídeos do YouTube no final de uma ou outra notícia seja "apostar" no vídeo. A arquitectura da versão online do diário também parece ser pouco propícia a dinâmicas de convergência, mas aqui teremos de dar o benefício da dúvida.

Além disso, verifica-se que subsistem problemas muito básicos por resolver. Por exemplo, as notícias, despejadas automaticamente do papel para a Web (shovelware), nem sequer são separadas por espaços. Talvez devido à mudança recente, há muitos links "mortos". E lá aparece ainda a reprodução da primeira página do Correio da Manhã dos quiosques, opção que já teve o seu tempo.

Há dias, aplaudi o anúncio das novidades que o jornal prometia e que passavam pela introdução de uma área de vídeos e um fórum de discussão diária, de modo a promover mais a «interactividade junto dos leitores», mas já suspeitava de que, sem reforço da pequena equipa online do CM, seria difícil ver resultados credíveis e sustentáveis.

Esperemos que, com o tempo, o Correio da Manhã prove que não pariu um rato online na passagem do seu 29º aniversário.


A ler:
Correio da Manhã a caminho da convergência

15.3.08

Correio da Manhã a caminho da convergência

Na próxima quarta-feira, data em que assinala o 29º aniversário, o Correio da Manhã estreia um novo visual, com uma «nova hierarquização de assuntos». Será também introduzida uma área de vídeos e um fórum de discussão diária, de modo a promover mais a «interactividade junto dos leitores».

Estas mudanças são de aplaudir, uma vez que, quer ao nível de vídeo, quer em termos de interactividade, a generalidade dos media online noticiosos portugueses é muito fraca. Veremos se há um reforço da equipa online, actualmente composta por apenas quatro jornalistas, que permita levar a bom porto esta aposta. É que, por exemplo, a produção própria de Web-vídeo não é compatível com equipas tão pequenas.

O diário da Cofina parece também decidido a acompanhar os ventos que sopram a favor da convergência: «toda a redacção vai passar a estar envolvida na produção noticiosa para a plataforma online, que terá actualizações constantes durante o dia.» (Meios & Publicidade). Cá estaremos para ver os resultados.

25.1.08

A estrear proximamente num jornal perto de si

Na Online Journalism Review, Jena Yung faz a pergunta: estão os jornais tradicionais prontos para aprender alguma coisa com Hollywood? Alguns já aprenderam.

Depois de estrearem certas reportagens nos seus sites, o Dallas Morning News e o St. Petersburg Times produziram trailers, semelhantes aos do cinema, e colocaram-nos no YouTube. O objectivo é simples: atrair leitores para os trabalhos jornalísticos.

A segunda pergunta de Yung: no futuro, iremos ao YouTube para saber o que vai estrear proximamente num jornal.com perto de nós?


A ler:
Newspapers use YouTube video previews to attract readers

21.1.08

Reuters impulsiona vídeo no ciberjornalismo


O passo que a Reuters está prestes a dar pode muito bem criar condições para a expansão do vídeo em publicações noticiosas na Web, tendência que tem vindo a consolidar-se nos últimos tempos.

A agência de informação britânica prepara-se para disponibilizar 13 mil vídeos, com 125 a serem adicionados diariamente, a empresas jornalísticas, que pagarão o material consoante o tráfego gerado.

É sabido que a produção de vídeo noticioso de qualidade na Web não fica barata às empresas (os jornais têm aqui, naturalmente, dificuldades acrescidas), que, no entanto, começam a perceber as vantagens comerciais que podem advir da aposta nesta modalidade. Daí que, como nota Andy Plesser, obter, atempadamente, material de qualidade possa significar um grande desenvolvimento para as empresas, que podem comercializar anúncios à volta dos vídeos.

A Reuters, recorde-se, já permite o embebimento gratuito de vídeos a partir do seu próprio site.

15.1.08

Do "web vídeo" para a televisão

É curioso ver como os ciberjornais começam a deixar de falar em "Web vídeo" e, sem complexos, adoptam "Web TV". Os jornais estão a entrar no mundo da televisão. Caso mais recente: o Daily Telegraph vai estrear sete "programas de TV" no seu site.

Mas, se formos ao Expresso online, já temos o Expresso TV. No ELPAÍS.com, o ELPAÍSTV. No Telegraph, o Telegraph TV. A palavra "TV", em vez de "vídeo", faz aqui toda a diferença, também em termos semânticos.

Nos casos do Telegraph e do ELPAÍS, que, note-se, estão ainda longe de constituir a maioria, o visionamento online assemelha-se à experiência de assistir a um telejornal: as peças em vídeo disponíveis sucedem-se. A diferença é que não há (por enquanto...) um pivot para fazer as ligações.

Se a moda pega, para quê ligar a TV?

12.1.08

MSNBC.com liberta vídeos


Todos os vídeos do MSNBC.com podem agora ser mostrados em qualquer sítio ou blogue. Basta copiar o código, como se faz no YouTube. É a primeira vez que, nos EUA, uma cadeia nacional de televisão disponibiliza clips que toda a gente pode mostrar nas suas páginas próprias. O salto, muito significativo, é acompanhado da estreia de um novo (e bastante convincente, diga-se de passagem) player de vídeo. A forma como o msnbc.com dispõe o menu dos vídeos é igualmente eficaz.

O msnbc.com junta-se assim a um grupo ainda restrito de ciberjornais que permite o embebimento da sua produção em vídeo. Tudo leva a crer que esta tendência se aprofunde no decorrer de 2008.


29.12.07

Últimos momentos de Bhutto partilhados

As imagens dos momentos que antecederam o assassínio de Benazir Bhutto remetem-nos para o célebre vídeo de Zapruder, que captou, "em directo", a morte do presidente Kennedy.

Hoje, o vídeo dos instantes finais de Bhutto corre o mundo num ápice e propaga-se na Web graças, também, à ajuda de uma modalidade em crescimento: a partilha, facilitada pela abertura do código que permite fazer o embebimento de vídeos em sítios e blogues.

Pela primeira vez durante um grande acontecimento noticioso, assinala Andy Plesser, vídeos criados pela Reuters e outras empresas jornalísticas de peso (Washington Post e Wall Street Journal, por exemplo) estão a ser "partilhados" através do embed, à boa moda do YouTube.

Deste modo, material tipicamente jornalístico extravasa, de forma legal, para um vasto número de sítios não-jornalísticos. O vídeo do assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão constitui, por isso, um marco no percurso dos média online.

12.12.07

Jornalismo móvel extremo

Uma jornalista alemã tem estado a fazer, para o jornal Die Welt, a cobertura jornalística multimédia de uma regata transatlântica. Joerdis Guzman usa apenas um computador portátil, uma pequena câmara de vídeo e um telefone-satélite rudimentar.

Por isso, há já quem fale em "jornalismo móvel extremo". É o caso de Robb Montgomery, da Visual Editors, que considera este um bom exemplo de uma estória multimédia porque, usando ferramentas básicas da Web, o jornalista faz com que a audiência acompanhe a par e passo a corrida.

Montgomery explica, com recurso a um vídeo do Google Earth, esta cobertura jornalística extremamente móvel:


A ler:
Extreme mobile journalism

19.11.07

O Público.pt está melhor, mas pode ir mais longe

Primeira observação: em termos gráficos, o novo Público.pt está melhor. Aproxima-se, com a estreia, hoje, de um novo figurino, do modelo de cibejornais como ELPAÍS.com, cujo design tem sido elogiado por diversos especialistas na área e premiado. A opção pelas três colunas e pela diferenciação do tipo de letra nos títulos aumenta, em muito, a legibilidade da homepage do diário da Sonae.

Segunda observação: na comparação directa com o ELPAÍS.com, a "primeira página" do Público.pt perde em termos de atractividade na área da fotografia: no diário espanhol, as fotos são mais abundantes, maiores e aparecem mais destacadas aos longo dos ecrãs de "scroll" necessários para visualizar toda a homepage. No ELPAÍS.com, tal como o Guardian Unlimited, por exemplo, vemos também mais cor nos cabeçalhos de algumas secções. A cor, usada com equilíbrio, torna as páginas mais atraentes.

Terceira observação: a nova secção de vídeo é uma das apostas mais promissoras, ainda que se note não estar em velocidade de cruzeiro. O grafismo do Público Vídeo é simples, como deve ser; a usabilidade é boa; o tamanho do ecrã dos vídeos é apropriado, com a correcta opção "full screen"; a duração dos anúncios, curta, afigura-se ideal; também correcta parece ser a contenção nas opções do tipo "web 2.0" (Digg, Newsvine, Technorati, etc.); falta a opção "embed", mas, convenhamos, ainda será cedo para dar um passo que, até agora, poucos ciberjornais de renome se atreveram a dar.

Independentemente dos aspectos a melhorar, o Público.pt deu mais um passo arrojado e na direcção certa no sentido de se aproximar do que de melhor se vai fazendo por esse mundo fora em termos de ciberjornalismo, um território onde muito ainda está por descobrir e inventar. Em Portugal, nem se fala.


A ler:
PÚBLICO passa a ter vídeos no seu site a partir de hoje

17.11.07

Público.pt com novo grafismo

Depois de amanhã, o Público.pt estreia um novo desenho. Terá três colunas, em vez das actuais quatro, com a barra de navegação a passar da vertical à esquerda para a barra superior horizontal, à semelhança do que fazem vários ciberjornais de referência, como é o caso do ELPAÍS.com.

A principal novidade, como já aqui referi, é a aposta no vídeo, com a criação do Público Vídeo, secção de cinco elementos liderada por Alexandre Martins, editor Multimédia. «Focado em reportagens e entrevistas, o Público Vídeo pretende contar com a colaboração de todos os profissionais da redacção do diário.» (Meios & Publicidade). Há aqui, portanto, um pequeno passo dado no sentido da convergência.


3.11.07

Nos bastidores do Clarín.com

Não é todos os dias que se encontra na Web um vídeo que nos mostre os bastidores de um ciberjornal. No YouTube, foi colocado um pequeno documentário sobre o Clarín.com, a versão online do diário argentino Clarín, líder de audiências no país. Uma oportunidade única para vermos e ouvirmos quem trabalha em ciberjornalismo.

O Clarín.com tem um desenho próximo do do ELPAÍS.com e fará roer de inveja muito bom ciberjornal europeu.


31.10.07

Vídeo no Público.pt, renovação no Diário Digital

E o ciberjornalismo em Portugal move-se! Enfim, um pouco... O Público.pt vai apostar no vídeo e o Diário Digital anuncia uma reformulação gráfica e de conteúdos.

Segundo a Meios & Publicidade (MP), o vídeo vai chegar em breve ao Público.pt, «com conteúdos audiovisuais produzidos internamente e provenientes de agências noticiosas», conforme adianta António Granado.

O Público Vídeo será acompanhado de um "refrescamento" gráfico e de navegação do site. O mais interessante é que este novo serviço terá uma equipa fixa de cinco elementos: um editor, dois jornalistas e dois técnicos. Para a escala do ciberjornalismo português, este é um investimento considerável e um passo audacioso. De saudar, portanto. Ainda para mais numa altura em que, lá por fora, o investimento dos jornais no vídeo aumenta a olhos vistos.

Já a aposta do Diário Digital parece um pouco mais modesta. Ainda segundo a MP, em Janeiro o design será mudado, haverá novas secções, reforço dos conteúdos informativos da área desportiva e económica e da área dedicada aos utilizadores.

Para quem anda a pregar no deserto do ciberjornalismo português há 12 anos, pequenas notícias como estas são particularmente gratificantes, acreditem.


A ler:
Site do Público com canal de vídeos
Novo Portugal Diário em Janeiro