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31.7.09

Um teste à convergência na Impresa

A aposta tem toda a marca dos modelos de convergência empresarial e integração de redacções que andam a ser testados por esse mundo fora: as redacções do norte da SIC, do Expresso e da Visão, do grupo Impresa, vão ser "unificadas" (fica, para já, por saber exactamente de que forma e até que ponto) e partilhar o mesmo espaço, num novo edifício, em Matosinhos.

Luís Marques, director-geral da SIC, disse ao JN que "a ideia é diluir fronteiras e criar orgânicas de partilha. Mais tarde ou mais cedo vamos fazer o mesmo na capital". Trata-se, portanto, de uma experiência-piloto, a todos os títulos interessante.

Esta será uma boa oportunidade para se testar possíveis virtudes e prováveis problemas do modelo da convergência, que, noutros países, tem suscitado algum debate. E permitirá, daqui algum tempo, responder a questões como:

  • a integração das redacções é potenciadora de uma eventual diminuição de postos de trabalho? (pergunta clássica dos críticos da convergência)
  • há uma substancial redução de custos de funcionamento?
  • os jornalistas estão preparados/formados para trabalhar sob este modelo?
  • a articulação, no dia-a-dia, entre jornalistas do "papel" e do audiovisual é pacífica?
  • a qualidade do trabalho dos jornalistas sai prejudicada por um eventual acumular de tarefas e funções resultante da produção para várias plataformas?
  • o modelo origina maior diversidade de conteúdos ou conduz a uma homogeneização dos mesmos?

Agora, quem está do lado de cá, no lugar do simples leitor do Expresso e da Visão, tem uma questão bem mais simples e prosaica a colocar à Impresa: vamos ter um jornalismo menos acomodado e balofo do que aquele que nos tem dado nos últimos anos?


A ler:
SIC, Visão e Expresso juntam redacções e testam novo modelo no Norte

11.10.07

Palmas e Bordoadas: a ver qual a mais frívola














A avaliar pela qualidade das capas, as newsmagazines nacionais parecem apostadas em competir umas com as outras no campeonato da frivolidade.

Anda o país e o mundo com tantos problemas sérios para tratar e investigar e estas vêm com temas gastos, banais, inócuos, frívolos. De um ponto de vista jornalístico, são bagatelas. Estará mesmo cientificamente provado que as bagatelas vendem?

20.8.07

Palmas e Bordoadas: Visão frívola

Esta capa não é de uma newsmagazine: é de uma revista de turismo em cruzamento genético com a Caras. A frivolidade estival jornalística no seu melhor (pior).

17.3.07

Visão a menos

A imprensa anda em maré de grandes remodelações gráficas. Nuns casos, têm sido bem sucedidas. Expresso e Público são dois exemplos. Noutros casos, são dadas verdadeiras cambalhotas à retaguarda. Veja-se o que fez a Visão.

A "nova" Visão parece antiga. As páginas são insípidas, pouco atraentes, frias, despidas. A capa é deslavada. Para quem estava habituado a ler, há anos, a velha Visão, o choque é inevitável. E desagradável.

20.7.06

Palmas e Bordoadas: Visão

Palmas para o trabalho "O País Derrapado", de Alexandra Correia, na Visão. O tema não é novo, mas os números e as situações apresentadas (do Parque Mayer ao estádio do Algarve) são muito pertinentes:

«Incompetências, desleixos, negócios obscuros, megalomanias e o gosto pela ostentação são uma mistura explosiva na gestão dos dinheiros públicos. Retrato de um Portugal do desperdício, onde milhões voam e (quase) ninguém paga por isso.»

2.11.05

"Cacha" na Visão Online

É sempre gratificante ver uma "cacha" emergir de um medium na Web. Desta vez, a Visão Online toma a dianteira na actualidade noticiosa com a revelação de que um destacado dirigente socialista terá recebido a "visita" em casa de inspectores da Polícia Judiciária.

A notícia é apresentada online apenas com o essencial. A revista remete os desenvolvimentos para a edição em papel, a publicar amanhã.

Neste contexto, ouro sobre azul seria, no entanto, o exclusivo ter sido conseguido por um ciberjornalista da Visão Online.

20.9.05

maisautárquicas.com: uma boa ideia

O grupo Impresa teve uma boa ideia ao lançar o sítio maisautárquicas.com., uma plataforma aglutinadora de conteúdos da SIC, do Expresso e da Visão para a cobertura das eleições autárquicas.

O sítio incorpora algumas das mais recentes ferramentas e modalidades ao dispor do ciberjornalismo, como o RSS, os blogues ou espaços para os cidadãos "fazerem" jornalismo pelas suas próprias mãos, e disponibiliza algum material multimédia, o grande calcanhar de Aquiles dos jornais digitais portugueses. Há galerias fotográficas do Expresso, vídeos da SIC e alguma infografia digital rudimentar. O texto, no entanto, é predominante.

Onde o sítio falha mesmo é no "embrulho": o grafismo é algo morno, não há uma articulação integrada dos diferentes elementos multimédia e a exploração das potencialidades do hipertexto deixa a desejar.

Não obstante, trata-se de uma iniciativa louvável, ainda para mais quando é tida num contexto de grande marasmo do ciberjornalismo português. Acresce que lança algumas pistas interessantes (noutros países há muito concretizadas) sobre o funcionamento multitextual dos grupos de comunicação.