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15.8.07

Ciberjornais não "canibalizam" os de papel

O receio de "canibalização" das edições em papel pelas edições online sempre foi um dos maiores receios dos gestores dos jornais. Um estudo agora revelado, em Inglaterra, mostra que «as versões online dos jornais britânicos não prejudicam as vendas das edições em papel, tornando-se cada vez mais complementares destas últimas.» (JN)

Segundo o relatório, «apesar da audiência pela Internet ser superior à da versão em papel, os leitores do suporte tradicional são mais fiéis aos títulos do que aqueles que procuram as notícias pelo ecrã do computador.»


A ler:
Edições on-line não tiram leitores aos jornais em papel

9.8.07

Publicidade cresce na Net

Desta vez, a projecção, baseada num estudo, é de uma empresa de capital de risco, a Veronis Suhler Stevenson, que investe fundos no negócio dos média: o investimento publicitário na Internet vai crescer mais de 21 por cento ao ano até 2011, altura em que ultrapassará o que é feito na imprensa tradicional. Não é a primeira vez que este tipo de projecção aparece, variando apenas os números.

A tendência mais não fará que acompanhar as mudanças dos hábitos das pessoas na sua relação com os média: o estudo indica que, ainda este ano, o tempo gasto a ler online ultrapassará o tempo despendido a ler jornais de papel. Nas empresas, os funcionários passam cada vez mais tempo online.

Como refere John Burke, no Editors Weblog, isto tem toda a lógica: as pessoas passam cada vez menos tempo com os média tradicionais, virando-se antes para plataformas digitais, onde, em vez de lerem longos artigos de jornal ou verem longos programas de televisão, lêem pequenos artigos e vêem pequenos clips de vídeo.

Os hábitos estão, inegavelmente, a mudar. As empresas que investem em publicidade nos média é que, por vezes, demoram muito mais tempo a fazer o mesmo.


5.6.07

A globalização do jornalismo na Web

Para ler, na Journalism, um estudo transatlântico (EUA, Reino Unido) sobre sites noticiosos e os seus leitores internacionais. A globalização do jornalismo online foi o título escolhido por Neil Thurman, da City University, para este artigo:

«Some British news websites are attracting larger audiences than their American competitors in US regional and national markets. At the British news websites studied, Americans made up an average of 36 per cent of the total audience with up to another 39 per cent of readers from countries other than the USA. Visibility on portals like the Drudge Report and on indexes such as Google News brings considerable international traffic but is partly dependent on particular genres of story and fast publication times. Few news websites are willing to disclose breakdowns of their large numbers of international readers fearing a negative reaction from domestic advertisers. Some see little value in international readers — some of whom read 3 to 4 times fewer pages than their domestic counterparts. Others are actively selling advertising targeted at their international audience and even claiming their presence is beginning to change their news agenda.»

9.5.07

Ciberjornalismo começa a dar frutos

A tendência parece estar a consolidar-se, pelo menos nos Estados Unidos: o número de leitores de ciberjornais está a aumentar a olhos vistos.

Segundo um estudo recente da Newspaper Association of America (NAA), no primeiro quadrimestre deste ano 59 milhões de pessoas visitaram o site de um jornal pelo menos uma vez por mês, um aumento de 5.3% no espaço de um ano. A audiência dos ciberjornais tem crescido a um ritmo que é o dobro da audiência da Internet no geral. O estudo revela ainda que os visitantes de sites de jornais têm rendimentos elevados e são mais propensos a fazerem compras online do que outros utilizadores da Internet.

John F. Sturm, presidente da NAA, interpreta deste modo os resultados do estudo:

“The fact that the newspaper Web site audience is growing at almost double the rate of the Internet audience as a whole validates the industry’s investment in digital innovation, and the ongoing attraction consumers have to newspapers online”. “Newspaper publishers have aggressively transformed their business models, continually providing ground-breaking content to consumers with their expanding digital portfolios.”

Por outras palavras, o investimento na inovação jornalística online começa a dar os seus frutos. Já não era sem tempo.

26.4.07

Leitura de ciberjornais cresce nos EUA

Do outro lado do Atlântico, chegam notícias animadoras para o ciberjornalismo: mais de 59 milhões de norte-americanos visitaram diários digitais durante o primeiro quadrimestre de 2007, um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Newspaper Association of America, citada pela Editor & Publisher, trata-se de um novo recorde. O tempo de leitura de notícias online também aumentou 11,5 %, para uma média de 45 minutos por mês.

26.6.06

Ciberjornais: siga o dinheiro

Os principais jornais britânicos estão a reforçar a sua aposta nas edições online. Porquê? Porque perceberam que o dinheiro da publicidade começa, cada vez mais, a cair nos cofres do ciberespaço. E porque o mercado é outro, os jornais são grandes e a concorrência é para levar a sério.

O DN faz hoje referência a um relatório da agência britânica GroupM, responsável por cerca de 30 por cento das compras de espaço publicitário em diversos media no Reino Unido, segundo o qual, pela primeira vez, no final de 2006, os gastos com publicidade na Internet vão «ultrapassar o orçamento despendido nos jornais nacionais.»

Para se perceber a tendência e o que aí vem para os ciberjornais, basta fazer como diz o outro: «follow the money!»


A ler:
Jornais britânicos apostam no digital

Jornais reduzem dependência do papel

7.6.06

Jornais e portais noticiosos

No 59º Congresso da Associação Mundial de Jornais, que termina hoje, em Moscovo, uma das discussões andou à volta de saber se os portais da Web são uma nova ameaça aos jornais.

O debate parece não ter sido conclusivo. A imprensa tradicional sente-se ameaçada e, de certa forma, posta em causa. Mas os responsáveis pelo Yahoo News ou o Google News dizem que não há razões para os "velhos" jornais se preocuparem. Confiam numa "relação de simbiose" entre ambas as partes.

O problema é que a imprensa tradicional tem mesmo boas razões para se preocupar. As empresas donas de portais como o Yahoo News e o Google News são jovens, atentas, super-dinâmicas, arrojadas, inventivas, flexíveis, motivadas, competitivas. Ou seja, são quase tudo aquilo que muitos jornais, definitivamente, não são. Ou deixaram de ser.

A ler:
Portais e imprensa, amigos ou inimigos?
Circulação e publicidade dos jornais regista subida

10.5.06

Jornais online crescem

E, no entanto, os jornais online movem-se...

«Apesar do contínuo declínio na circulação dos jornais diários em versão papel, os dados divulgados pela Associação de Jornais Diários norte-americana (NAA na sua sigla inglesa), referentes ao primeiro trimestre, mostram que o número de visitantes das versões online desses mesmos jornais está a aumentar de dia para dia.» (Público)

Há aqui dois sinais importantes para a imprensa norte-americana, e não só: a confirmação da tendência de queda dos jornais em papel, por um lado, e o aumento da captação de leitores através das respectivas edições online, por outro.

Também na Europa convém estar atento a estes indicadores. Para se ir percebendo que, mais do que fazer malabarismos, tantas vezes inúteis, com o papel, é necessário apostar de forma decidida e profissional nos bits informativos da Web.

A ler:
Jornais online em Portugal esperam por investimento

Retoma no ciberjornalismo

13.1.06

Jornais generalistas à frente

O Público.pt ocupa, merecidamente, o topo das preferências dos cibernautas portugueses que lêem jornais na Web. Em contrapartida, o JN, pioneiro nestas andanças online, surge apenas em quinto lugar, atrás do Correio da Manhã e do DN.

Dados da Marktest, divulgados hoje pelo DN, indicam ainda que «os sites dos jornais generalistas com edições impressas estão no topo das preferências dos cibernautas portugueses. Em segundo lugar, surgem os sites noticiosos exclusivamente online e, em terceiro, os sites dos jornais desportivos.»

Aqui, quem mais teria que dar à perna seriam os jornais exclusivamente online, como o Diário Digital e o Portugal Diário. Mas ambos parecem parados há muito.


A ler
:
'Sites' de jornais generalistas lideram

14.10.05

Jornais online conquistam leitores

São pequenos sinais, mas nem por isso devem ser desvalorizados. Segundo a empresa de audimetria Marktest, em Setembro, 759 mil portugueses acederam a sites de jornais, revistas ou de notícias portugueses, um número que representa mais de metade (56.3%) dos utilizadores de Internet no país. O total de páginas visitadas foi 19.3% superior face a Agosto e 2,5% superior face a Setembro do ano passado.

Os portugueses estão, pois, a ler cada vez mais notícias na Net, o que só deve encorajar as empresas jornalísticas a estarem atentas de modo a tirarem proveito de uma tendência que se adivinha crescente.

Quanto mais audiência os jornais online tiverem, melhores condições terão de captar publicidade, que, por sua vez, poderá financiar a melhoria da qualidade dos nossos depauperados media digitais. Por enquanto, o caminho em direcção à excelência é muito estreito e bastante difícil.