Mostrar mensagens com a etiqueta multimedia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta multimedia. Mostrar todas as mensagens

13.4.09

Editores apreciam aptidões digitais

Os editores online norte-americanos consideram cada vez mais importante as aptidões digitais dos ciberjornalistas. Quando questionados sobre que tipo de formação gostariam que os seus ciberjornalistas contratados tivessem daqui a cinco anos, o manuseamento de texto, áudio, fotografia e vídeo surge à cabeça.

O estudo foi feito por Sahira Fahmy e está agora disponível, na íntegra, com o título "How Online Journalists Rank Importance of News Skills", no Newspaper Research Journal.


«This study, based on a national survey of 245 online news professionals, primarily focuses on assessing the importance of future traditional journalism skills, digital journalism skills and Web-coding skills. It also contributes to our overall understanding of the changes taking place in the newsgathering business as it offers some updated insights into the online news industry.»

3.11.08

Lusa mais multimédia

As agências de informação, a começar pelas maiores, como a Reuters, há muito perceberam que têm de mudar para se adaptar às novas paisagens multimediáticas. O tempo da mera comercialização de "takes" de texto está a passar à história.

Por cá, a agência Lusa tem feito um esforço no sentido da mudança. Sinal claro disso é o facto de, a partir de hoje, começar a disponibilizar, a título experimental, os seus conteúdos em áudio e vídeo.

Trata-se do culminar de um processo que começou há cerca de três meses, com a formação (em parceria com o curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto) dada aos jornalistas da casa para os habilitar a trabalhar em ambiente multimédia.


A ler:
Lusa começa hoje em vídeo e som
Reuters impulsiona vídeo no ciberjornalismo

18.4.08

Teste multimédia com o VuVox

No Travessias, o meu outro blogue, produzi um pequeno ensaio fotográfico interactivo, com áudio, recorrendo ao VuVox, o mesmo site que os fotojornalistas do San Jose Mercury News usam para produção jornalística multimédia, como esta: Were We Live.

2.3.08

Entrevista em O Lago II

No blogue O Lago, entrevista (versão completa) que concedi a Alexandre Gamela.

21.1.08

Reuters impulsiona vídeo no ciberjornalismo


O passo que a Reuters está prestes a dar pode muito bem criar condições para a expansão do vídeo em publicações noticiosas na Web, tendência que tem vindo a consolidar-se nos últimos tempos.

A agência de informação britânica prepara-se para disponibilizar 13 mil vídeos, com 125 a serem adicionados diariamente, a empresas jornalísticas, que pagarão o material consoante o tráfego gerado.

É sabido que a produção de vídeo noticioso de qualidade na Web não fica barata às empresas (os jornais têm aqui, naturalmente, dificuldades acrescidas), que, no entanto, começam a perceber as vantagens comerciais que podem advir da aposta nesta modalidade. Daí que, como nota Andy Plesser, obter, atempadamente, material de qualidade possa significar um grande desenvolvimento para as empresas, que podem comercializar anúncios à volta dos vídeos.

A Reuters, recorde-se, já permite o embebimento gratuito de vídeos a partir do seu próprio site.

12.1.08

MSNBC.com liberta vídeos


Todos os vídeos do MSNBC.com podem agora ser mostrados em qualquer sítio ou blogue. Basta copiar o código, como se faz no YouTube. É a primeira vez que, nos EUA, uma cadeia nacional de televisão disponibiliza clips que toda a gente pode mostrar nas suas páginas próprias. O salto, muito significativo, é acompanhado da estreia de um novo (e bastante convincente, diga-se de passagem) player de vídeo. A forma como o msnbc.com dispõe o menu dos vídeos é igualmente eficaz.

O msnbc.com junta-se assim a um grupo ainda restrito de ciberjornais que permite o embebimento da sua produção em vídeo. Tudo leva a crer que esta tendência se aprofunde no decorrer de 2008.


12.12.07

Jornalismo móvel extremo

Uma jornalista alemã tem estado a fazer, para o jornal Die Welt, a cobertura jornalística multimédia de uma regata transatlântica. Joerdis Guzman usa apenas um computador portátil, uma pequena câmara de vídeo e um telefone-satélite rudimentar.

Por isso, há já quem fale em "jornalismo móvel extremo". É o caso de Robb Montgomery, da Visual Editors, que considera este um bom exemplo de uma estória multimédia porque, usando ferramentas básicas da Web, o jornalista faz com que a audiência acompanhe a par e passo a corrida.

Montgomery explica, com recurso a um vídeo do Google Earth, esta cobertura jornalística extremamente móvel:


A ler:
Extreme mobile journalism

28.11.07

NYT: credenciais jornalísticas e aptidões técnicas

Fiona Spruill, editora da edição Web do New York Times, tem estado a responder a perguntas dos leitores num espaço próprio criado para o efeito, o "Talk to the Newsroom".

A uma pergunta, relacionada com as aptidões necessárias para trabalhar numa redacção digital como a do diário nova-iorquino, Spruill respondeu que são exigidas sólidas credenciais jornalísticas e fortes aptidões técnicas:

«Our Web newsroom is closely integrated with the print newsroom, so I am looking for people who can flourish in both worlds and who I could see fitting into many different jobs at The Times. Among other things, producers are responsible for packaging the news online and for creating original multimedia. As a result, they need to have solid journalism credentials and strong technical skills.

On the technical side, we want people to walk in the door with a proficiency in Photoshop, HTML and blogging software, and an understanding of Web publishing systems. Experience in the production of multimedia — including the use of audio and video editing tools — is strongly desirable. For our more specialized multimedia positions, we expect to see an extensive knowledge of Flash and an understanding of how to integrate databases into multimedia presentations.»

A redacção digital do New York Times tem 60 produtores e editores, que asseguram a publicação de forma ininterrupta, 24 sobre 24 horas.

16.11.07

Convergência multimédia na SIC

A convergência lá vai dando os seus passinhos em Portugal. Segundo a Meios & Publicidade, a SIC vai apostar numa lógica de integração de redacções, televisiva e online. Os jornalistas da SIC vão passar a redigir notícias primeiro para suporte online e depois para televisão.

Deste modo, os jornalistas trabalharão em simultâneo para várias plataformas. SIC, SIC Notícias e SIC Online passam a contar com o contributo de todos os jornalistas. A SIC Online passa de uma equipa de sete pessoas para um potencial de mais de 100 jornalistas.

Os responsáveis da estação, que ontem apresentaram o projecto, explicam que a estratégia multimédia implicará também a distribuição de telemóveis 3G com câmara de filmar a jornalistas da redacção, para que estes possam recolher e enviar ficheiros a utilizar em qualquer um dos suportes. O Washington Post foi um dos pioneiros nesta aposta.

A convergência de redacções divide as classes jornalísticas. Muitos receiam que a multiplicação de tarefas acabe por afectar a qualidade do trabalho produzido: haverá menos tempo para rever, verificar, contrastar, aprofundar e, sobretudo, investigar, algo que (infelizmente) se tornou um verdadeiro luxo no jornalismo contemporâneo. Do lado empresarial, esta opção é, em geral, vista com muito melhores olhos.


A ler:
SIC com redacção multimédia

12.11.07

BBC News aposta na convergência

A convergência de média em grupos de comunicação multimédia está longe de ser um tema gerador de consensos. Não obstante, a tendência vai somando adeptos de peso, como é o caso, recente, da BBC.

A BBC News prepara-se para integrar numa nova redacção multimédia a sua principal produção televisiva, radiofónica e online, o que obriga a uma reorganização geral substantiva.

O grupo vai ainda investir mais em notícia on demand, incluindo o desenvolvimento de conteúdo para diversas plataformas, como telemóveis, e produzir mais conteúdos em áudio e vídeo especificamente para a Web.


A ler:
BBC News unveils integrated newsroom
Telegraph de ponta II
Boston Globe funde redacções

31.10.07

Vídeo no Público.pt, renovação no Diário Digital

E o ciberjornalismo em Portugal move-se! Enfim, um pouco... O Público.pt vai apostar no vídeo e o Diário Digital anuncia uma reformulação gráfica e de conteúdos.

Segundo a Meios & Publicidade (MP), o vídeo vai chegar em breve ao Público.pt, «com conteúdos audiovisuais produzidos internamente e provenientes de agências noticiosas», conforme adianta António Granado.

O Público Vídeo será acompanhado de um "refrescamento" gráfico e de navegação do site. O mais interessante é que este novo serviço terá uma equipa fixa de cinco elementos: um editor, dois jornalistas e dois técnicos. Para a escala do ciberjornalismo português, este é um investimento considerável e um passo audacioso. De saudar, portanto. Ainda para mais numa altura em que, lá por fora, o investimento dos jornais no vídeo aumenta a olhos vistos.

Já a aposta do Diário Digital parece um pouco mais modesta. Ainda segundo a MP, em Janeiro o design será mudado, haverá novas secções, reforço dos conteúdos informativos da área desportiva e económica e da área dedicada aos utilizadores.

Para quem anda a pregar no deserto do ciberjornalismo português há 12 anos, pequenas notícias como estas são particularmente gratificantes, acreditem.


A ler:
Site do Público com canal de vídeos
Novo Portugal Diário em Janeiro

24.10.07

JPN experimenta infografia digital

Tal como acontece com a reportagem multimédia, a infografia digital, considerada por alguns autores como um novo género jornalístico, está ainda por explorar nos principais ciberjornais portugueses.

A infografia digital tem, em termos narrativos, um potencial enorme. Isso mesmo nos têm mostrado El País, o El Mundo, o New York Times, entre outros.

Mas nem só entre os grandes se fazem experiências neste novo território. No JPN, o portal do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, foi criada uma pequena equipa multidisciplinar com o objectivo de produzir trabalhos nesta área. A primeira infografia digital (multimédia, em Flash) mostra como funciona a técnica que venceu o Nobel da Medicina.

20.10.07

Recrutas em Flash

Dois repórteres do St. Louis Post-Dispatch acompanharam, durante nove semanas, um grupo de recrutas do Exército norte-americano. O resultado foi uma reportagem multimédia, produzida em Flash, dividida em seis partes e com uma componente vídeo bastante assinalável.

Trabalhos em Flash, como este Reporting for Duty, que, apesar de interessante, não chega aos calcanhares de outras reportagens multimédia premiadas (MSNBC, Washington Post, etc.), têm vindo a ser produzidos, cada vez mais de forma regular, por jornais norte-americanos.

Mas, tal como pergunta Robert Niles, na Online Journalism Review, até que ponto este formato serve a audiência? Que se aprendeu até agora sobre narrativa jornalística em Flash? Que devem os jornalistas fazer para ajudar a consolidar as normas de produção?

Apesar das muitas questões em aberto, a reportagem multimédia, que experimento com os meus alunos de Ciências da Comunicação desde 2004, é um dos campos mais desafiantes e fascinantes do ciberjornalismo. Infelizmente, os média online portugueses encontram-se ainda praticamente a zero nesta matéria.

12.9.07

Expresso em mudanças

A edição online do Expresso está em fase de mudança e, por isso mesmo, tem tido alguns problemas técnicos. Miguel Martins, editor de Multimédia do semanário da Impresa, explica que no novo site (estreado no sábado passado), «as grandes apostas continuam a ser vídeos, fotogalerias, podcasts e interacção com os leitores.»

3.8.07

Uma parceria recomendável

O grupo de média Trinity Mirror e a Universidade de Teesside, Inglaterra, formaram uma parceria para o desenvolvimento de uma cadeira de jornalismo multimédia. A ideia é preparar jornalistas para o trabalho em ciberjornais.

O curso chama-se Multimedia Journalism Professional Practice e combina «jornalismo e multimédia com a exploração crítica do campo emergente do jornalismo convergente».

Eis um exemplo prático e altamente recomendável de cooperação entre os mundos empresarial e académico. À atenção das empresas jornalísticas portuguesas, em geral pouco atreitas a este tipo de parcerias, e não poucas vezes alérgicas a tudo o que cheire a formação profissional ou académica dos seus funcionários, jornalistas incluídos.


A ler:
Trinity Mirror forms partnership to devise multimedia journalism degree

23.7.07

Boas novidades no chicagotribune.com


O Chicago Tribune, desde sempre na vanguarda do ciberjornalismo, redesenhou o seu site de modo a reforçar a cobertura contínua dos acontecimentos e a componente multimédia. As novidades passam por:

* actualização informativa 24 horas por dia, com monitorização permanente por parte de uma editoria criada para o efeito

* mais leitores de vídeo e câmaras colocadas pela cidade para captar imagens a usar em notícias locais

* galeria de fotos aumentada e optimizada. Os leitores são agora encorajados a enviar as suas fotos pessoais, que serão publicadas no chicagotribune.com

* mais de uma vintena de blogues oferece "comentário em tempo real"

* espaço para comentários para que os leitores possam classificar e discutir as notícias com outros leitores (uma clara assimilação de conceitos da web 2.0)

* opção de personalização “MyNews” para alertas de última hora, resumo das notícias da manhã e actualizações via telemóvel

* Um motor de busca melhorado para encontrar notícias num arquivo que recua até 1852, uma opção sempre muito valiosa em qualquer jornal, mas ainda mais em diários centenários. Se bem gerida, esta opção pode ser altamente rentável para o Chicago Tribune.

O chicagotribune.com tem agora um design como deve ser: limpo, simples, fácil de usar.


(dica de I Want Media)

16.7.07

Um "tour" por Bagdad

Através de seis pequenos vídeos e um mapa interactivo, o washingtonpost.com faz uma visita guiada a algumas zonas complicadas de Bagdad.


14.7.07

O Guardian foi à guerra

No Guardian Unlimited, um trabalho magnífico de reportagem multimédia (em Flash), com incidência no vídeo, mostra-nos o resultado de dois meses que o fotógrafo e realizador do Guardian Sean Smith passou com tropas norte-americanas em Bagdad. O trabalho expõe a exaustão e desilusão dos soldados.

30.6.07

Telegraph de ponta II

Depois do slideshow, podemos agora ver o vídeo sobre a integração multimédia no Daily Telegraph. Foi produzido pelo Innovation International Media Consulting Group e apresentado no recente World Newspaper Congress, na Cidade do Cabo.

A palavra-chave aqui é integração: