Os jornais portugueses estão em queda, mas 2006 arranca sob o signo do empreendedorismo. O ex-director do Expresso quer fundar um novo semanário. Alberto Rosário tenciona comprar o moribundo Independente. O Comércio do Porto e A Capital podem vir a renascer pela mão de um empresário.
Tudo isto é óptimo e de aplaudir. Mas há questões a colocar desde logo. Por exemplo: o que move esta gente?
Dinheiro? Há negócios muito mais lucrativos. Prestígio? Há melhores meios de o ganhar. O empenhamento na nobre função de informar o melhor possível os cidadãos? Pouco crível.
Dinheiro? Há negócios muito mais lucrativos. Prestígio? Há melhores meios de o ganhar. O empenhamento na nobre função de informar o melhor possível os cidadãos? Pouco crível.
Influência? Peso negocial em certos sectores? Uma aparente sensação de presidir a um quarto poder? Talvez seja mais isso. Ou não?
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