Trabalhei no JN durante onze anos. Quando entrei, numa altura em que a banda sonora da redacção ainda era a das máquinas de escrever, o jornal pertencia ao estado. Depois, passou pelas mãos do coronel Luís Silva e da Lusomundo. A seguir, aguentou os muitos anos de incompetência da PT na área dos media.
Mas nunca, nestes períodos, assisti a um tal grau de proibicionismo e perseguição aos jornalistas da casa. Os plenários sempre tiveram lugar na redacção. Nunca um administrador se lembrara de proibir e, pior ainda, ameaçar os jornalistas que participassem num plenário, como aquele que foi convocado para ontem e que acabou por se realizar no auditório do jornal.
Quando o jornal passou para as mãos do empresário-futeboleiro Joaquim Oliveira temi o pior. Ele aí está em todo o seu esplendor.
A ler:
Administração do JN proíbe plenário na redacção (Público, 13.04.2006)
Quando o jornal passou para as mãos do empresário-futeboleiro Joaquim Oliveira temi o pior. Ele aí está em todo o seu esplendor.
A ler:
Administração do JN proíbe plenário na redacção (Público, 13.04.2006)
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