No Cibercidadania, Paulo Querido escreve sobre a relação entre os jornalistas portugueses e os blogues. O tema, salvo erro, não abunda na blogosfera, pelo menos tratado da forma como o jornalista do Expresso o faz aqui.
Querido constata que há uma nova vaga de jornalistas a aderir aos blogues e define quatro vagas temporais distintas. A primeira ocorreu entre 2002 e 2003. (O Travessias Digitais, que arrancou em 2005, aparece colocado na terceira vaga. Mas o Travessias, o blogue "pai" do Travessias Digitais, nasceu em 2003, portanto, na primeira vaga...)
O que é curioso, nota Paulo Querido, é que «praticamente nenhum jornalista português assume um blogue onde pratique a profissão. Quando muito, os mais aventureiros usam a ferramenta de uma forma complementar a algumas investigações que façam em assuntos específicos.»
A ler:
Os jornalistas e os blogues
Caro Hélder, obrigado pela citação.
ResponderEliminarA ordenação que fiz é um esboço, um ponto de partida para uma compreensão da forma como os jornalistas vieram aderindo à ferramenta. A correspondência temporal é um exemplo. Assim, embora nascido muito cedo no calendário, o teu Travessias é mais encaixável na terceira vaga, a dos early-adopters, com textos pessoais e muito comentário de actualidade, sugerindo que o blogue é mais uma válvula de escape para o dia a dia na Redacção.
Keep the good work (estive a ouvir o You are what you is com muito gosto).
Jornalistas X Blogueiros na Campus party 2008
ResponderEliminarhttp://videorreportagem.blogspot.com/2008/02/jornalismossauro-e-os-bronquioprteres.html