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A tese dos autores, dois norte-americanos, Charles Feldman e Howard Rosenberg (este já ganhou um prémio Pulitzer), pode não ser nova, mas não peca por falta de pontaria: os média estão a andar cada vez mais depressa e não conseguem parar para pensar no que estão a fazer.
Feldman e Rosenberg, ambos jornalistas veteranos, apontam factores, resumidos por Elisabete de Sá, no Jornal de Negócios, de agravamento do estado de coisas, no qual as tecnologias desempenham também o seu papel:
- a velocidade crescente com que os média processam informação
- a voracidade com que correm ao minuto atrás de rumores em blogues e no Twitter e os replicam sem confirmar a autenticidade dos factos
- a crescente pressão para fazer cada vez mais e mais rápido
- o sensacionalismo fácil que vende apenas soundbytes a troco de audiências
A ler:
É o jornalismo "bang bang: um tiro e já está