12.1.07

Multimédia na Renascença

As notícias sobre ciberjornalismo nos média nacionais são de tal modo escassas que é de celebrar quando uma consegue ver a luz do dia. É o caso desta: o site da Rádio Renascença começou a apostar no vídeo.

Se tivermos em conta o que por esse mundo civilizado fora se faz hoje ao nível do multimédia noticioso, este é um pequeno passo. Mas se olharmos para a pobre evolução dos média online portugueses, que continuam à espera que Godot lhes bata à porta, trata-se de uma iniciativa relevante.

Ainda para mais quando os ciberjornais portugueses revelam uma enorme dificuldade em sair das suas "matérias-primas" originais (texto nos jornais, som na rádio, vídeo nas televisões) para se multimedializarem.

Dizer que fazer isto fica muito caro ou exige enormes "recursos humanos" é falso e apenas mascara a falta de visão e arrojo por parte das empresas jornalísticas. Há pequenos passos que se podem dar com câmaras de vídeo de 500 euros (a Renascença fá-lo, como explica hoje ao Público o chefe de redacção Pedro Leal) ou até usando software fácil e barato para produzir, por exemplo, slideshows de áudio.

Veja-se o caso do Soundslides. Com esta ferramenta, feita sobretudo para jornalistas, fica quase de borla fazer pequenos brilharetes como este.

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