As notícias sobre ciberjornalismo nos média nacionais são de tal modo escassas que é de celebrar quando uma consegue ver a luz do dia. É o caso desta: o site da Rádio Renascença começou a apostar no vídeo.
Se tivermos em conta o que por esse mundo civilizado fora se faz hoje ao nível do multimédia noticioso, este é um pequeno passo. Mas se olharmos para a pobre evolução dos média online portugueses, que continuam à espera que Godot lhes bata à porta, trata-se de uma iniciativa relevante.
Ainda para mais quando os ciberjornais portugueses revelam uma enorme dificuldade em sair das suas "matérias-primas" originais (texto nos jornais, som na rádio, vídeo nas televisões) para se multimedializarem.
Dizer que fazer isto fica muito caro ou exige enormes "recursos humanos" é falso e apenas mascara a falta de visão e arrojo por parte das empresas jornalísticas. Há pequenos passos que se podem dar com câmaras de vídeo de 500 euros (a Renascença fá-lo, como explica hoje ao Público o chefe de redacção Pedro Leal) ou até usando software fácil e barato para produzir, por exemplo, slideshows de áudio.
Veja-se o caso do Soundslides. Com esta ferramenta, feita sobretudo para jornalistas, fica quase de borla fazer pequenos brilharetes como este.
Ainda para mais quando os ciberjornais portugueses revelam uma enorme dificuldade em sair das suas "matérias-primas" originais (texto nos jornais, som na rádio, vídeo nas televisões) para se multimedializarem.
Dizer que fazer isto fica muito caro ou exige enormes "recursos humanos" é falso e apenas mascara a falta de visão e arrojo por parte das empresas jornalísticas. Há pequenos passos que se podem dar com câmaras de vídeo de 500 euros (a Renascença fá-lo, como explica hoje ao Público o chefe de redacção Pedro Leal) ou até usando software fácil e barato para produzir, por exemplo, slideshows de áudio.
Veja-se o caso do Soundslides. Com esta ferramenta, feita sobretudo para jornalistas, fica quase de borla fazer pequenos brilharetes como este.
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