A tendência está a acentuar-se em países com economias mais desenvolvidas: o outsourcing, a subcontratação e o offshoring estão a tornar-se práticas correntes de gestão na indústria dos média, jornalismo incluído. Consequência directa: diminuição de empregos.
Como nota Mark Deuze, conjugadas com a diluição (online) das fronteiras entre jornalistas profissionais e amadores, estas práticas empresariais acrescentam um novo marco no percurso da «reconsideração» do jornalismo.
O outsourcing (delegação de operações não cruciais a entidades externas às empresas) já foi criticado pela Federação Internacional de Jornalistas, que considera que esta prática mina a qualidade jornalística. O organismo teme que as empresas se transformem em «fábricas de produção de informação poupadoras de dinheiro».
Nesta matéria, não valerá muito a pena ter ilusões: a tendência acabará por afirmar-se também em Portugal. Estará a classe jornalística minimamente preparada e organizada para enfrentar mais este desafio? Duvido.
A ler:
Media Jobs And Digital Futures
Outsourced subbing: another signpost to the future?
Nesta matéria, não valerá muito a pena ter ilusões: a tendência acabará por afirmar-se também em Portugal. Estará a classe jornalística minimamente preparada e organizada para enfrentar mais este desafio? Duvido.
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