João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, defende que «a fórmula que assegura o êxito dos gratuitos - notícias curtas, concisas e arrumadas num formato limpo e disponível em vários pontos de passagem do público - devia servir de bússola à imprensa em geral numa altura em que muito se fala da crise no sector ao nível nacional, europeu e até mundial.» (DN).
Se pensarmos exclusivamente em termos de vendas (e os jornais portugueses bem delas precisam), a ideia faz algum sentido. Ainda para mais quando a maior parte dos jornais serve, de facto, apenas para vender papel e fazer fretes políticos, económicos ou sociais. Portanto, é mais parágrafo, menos parágrafo.
Agora, aplicar a fórmula aos poucos jornais de referência, isto é, os que ainda têm alguma coisa para ler escrita em português, seria um suicídio. Para os próprios diários (imagine-se ler um Público inspirado no Metro ou um DN a aplicar as concisas do Destak...) e para os poucos cidadãos que ainda procuram no papel algo mais que a futilidade informativa das rádios e televisões do dia anterior.
Se pensarmos exclusivamente em termos de vendas (e os jornais portugueses bem delas precisam), a ideia faz algum sentido. Ainda para mais quando a maior parte dos jornais serve, de facto, apenas para vender papel e fazer fretes políticos, económicos ou sociais. Portanto, é mais parágrafo, menos parágrafo.
Agora, aplicar a fórmula aos poucos jornais de referência, isto é, os que ainda têm alguma coisa para ler escrita em português, seria um suicídio. Para os próprios diários (imagine-se ler um Público inspirado no Metro ou um DN a aplicar as concisas do Destak...) e para os poucos cidadãos que ainda procuram no papel algo mais que a futilidade informativa das rádios e televisões do dia anterior.
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