A vida dos jornais norte-americanos, em particular os diários, não está fácil. Como nos conta Howard Kurtz, crítico de media do Washington Post, os media não param de multiplicar-se. Mas, ao mesmo tempo, o trabalho de investigação reduz-se «a olhos vistos».
Kurtz cita um estudo do Project for Excellence in Journalism em que os autores falam num «verdadeiro terramoto» na paisagem mediática dos EUA. Porque, «quem diz menos jornalistas, designadamente nos diários, diz menos investigação sobre o mundo político e sobre as empresas». Semelhanças com os diários portugueses?
De acordo com o mesmo estudo, «o mais ameaçado é o diário de grande difusão, que acabara por se impor em finais do século XX. Mesmo que não morram, os jornais e outros media vão perder terreno, o que parece traduzir-se numa diminuição dos meios consagrados à investigação da informação.» (Courrier Internacional).
Como bem lembra Kurtz, a questão é esta: o jornalismo de investigação sai caro e, por conseguinte, a quebra da circulação e as reduções de pessoal entre os jornalistas não auguram nada de bom, e não apenas para os gigantes dos media.
Se na pátria dos melhores jornais do mundo a coisa está assim...
De acordo com o mesmo estudo, «o mais ameaçado é o diário de grande difusão, que acabara por se impor em finais do século XX. Mesmo que não morram, os jornais e outros media vão perder terreno, o que parece traduzir-se numa diminuição dos meios consagrados à investigação da informação.» (Courrier Internacional).
Como bem lembra Kurtz, a questão é esta: o jornalismo de investigação sai caro e, por conseguinte, a quebra da circulação e as reduções de pessoal entre os jornalistas não auguram nada de bom, e não apenas para os gigantes dos media.
Se na pátria dos melhores jornais do mundo a coisa está assim...
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